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Há muito, muito tempo, era eu uma criança. Eramos todos, de resto. Fomos ver um jogo de basquetebol. Um Benfica - Barreirense ou um Benfica - Queluz, já não me lembro. A maioria nunca tinha visto um jogo de basquete. Alguns nem gostavam, apesar de nunca terem provado. Mas lá fomos. Não me recordo do resultado. Mas lembro-me da surpresa dos meus amigos com o resultado. Contavam com uma vitória esmagadora do Benfica - o que não aconteceu (ganhou por um ou dois pontos). E contavam ver os grandes jogadores do Benfica. "Como assim?", perguntei. "Então, o Bento, o Nené, o Chalana... ". Estranhei: "Mas esse são jogadores de futebol!". "Eu pensei que eram os jogadores do Benfica, mas a jogar basquete!". Ainda reclamei "Isso não faz sentido nenhum!". Mas o Paulinho, com a sabedoria dos seus cinco anos rematou: "Não admira que estivessem a perder, pouparam nos craques!". É isso, Paulinho. Dois pontos. Golo.
(Na imagem, o português Neemias Queta. Campeão da NBA, pelo Boston Celtics)