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O discurso do CDS, na noite eleitoral, foi de vitória. Mas, entretanto, já há vozes a pedir reflexão interna. Um clássico. Como sempre, os pedidos de "reflexão interna" são feitos publicamente.
Coisa rara: a rádio, nas páginas do jornal. O sr. Macedo, no Público, a falar da rádio - do direto e das diretas. Foi a ouvir rádio (Manuel Alegre, na Rádio Portugal Livre), que o jovem António descobriu a política. Antes, também a ouvir rádio, já tinha decidido o que queria ser quando fosse grande. O que foi (e é): um grande homem da rádio.
Sempre que me dizem que o jornalismo português é "muito à esquerda", tendo a sorrir. O jornalismo e os jornalistas podem e devem ser criticados e escrutinados. Mas, tão ou mais importante, é saber quem detém os órgãos de comunicação social. São esses que depois escolhem administradores e diretores, que definem as políticas editoriais. A máxima "follow the money / sigam o dinheiro" - usado nas ciências políticas - aplica-se aqui, em todo o seu esplendor. E os patrões dos media estão, de modo geral, muito longe de serem "muito à esquerda". Recentemente, o setor sofreu muitas alterações: da restruturação dos grupos Impresa e Media Capital; à consolidação do grupo Cofina no setor televisivo; passando pelas transformações recentes com a entrada do grupo BEL, no grupo Global Media. É sobre este grupo (que detém o JN, o DN, O Jogo e a TSF) que o jornalista Miguel Carvalho se debruça, esta semana, na Visão: com uma investigação sobre o novo "tubarão dos media", Mário Galinha. Parece canja, mas não é.