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O problema de falar da Grécia é que ainda me confundem com um especialista. Não é difícil. Tenho vários requisitos: não sou economista, nem político, nem historiador e nunca fui à Grécia. É um bom começo. E tenho capacidade de síntese. Querem ver?
A Grécia teve que pedir um resgate, e depois outro e, se calhar, vai pedir um terceiro. O PASOK foi-se, a Nova Democracia vai-se e temos o Syriza, que é uma espécie de Bloco, sem alergia ao poder. Entretanto, um motard perdeu-se a caminho da concentração de Faro e foi parar a Bruxelas. Primeiro acharam-no sexy e depois uma criança egocêntrica. A primeira reunião não resultou; a segunda também não; na próxima é que se decide; sim, senhor agora é com o primeiro ministro; mais um dia; talvez no final da semana; isto é demais, vou convocar um referendo. Se o “Sim” ganhasse o motard, demitia-se. Como ganhou o “não” o motard demitiu-se. Confusos? Claro, os gregos confundem-nos a todos. Dizem “nai” para dizer “sim” e “oxi” para dizer não. Faltam luz, água e medicamentos. Falta dinheiro. Os bancos continuam fechados. Novo prazo para a Grécia: sexta-feira. Fim do resumo.
Falta referir o novo ministro das Finanças: “Saca Lotos”. Parece que os gregos ainda confiam na sorte.