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Tempestade Kirk

por Miguel Bastos, em 09.10.24

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Kirk. Parecia uma boa escolha para uma tempestade, mas não foi. Demasiada chuva e, sobretudo, demasiado vento. Deviam ter escolhido Spock, que sempre foi mais "cool". Para além disso, está sempre de orelhas em bico - uma característica importante numa altura em que "sopram ventos adversos".

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Mudar a casa, queridos!

por Miguel Bastos, em 19.07.24

antena1.jpg 

Os queridos andam-nos a mudar a casa. Ainda faltam imensas coisas: cortinados, reposteiros, naperones, alcatifas, lustres, etc. Mas, já temos uma mesa nova. E é linda!

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Ao fim do dia

por Miguel Bastos, em 20.06.24

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Há uma expressão que eu, até há pouco tempo, desconhecia: "ao fim do dia" ou "no final do dia". Parece-me uma tradução direta, do inglês, de "at the end of the day". Em português, temos, pelo menos, duas expressões com um significado semelhante: "ao/no fim de contas" ou "ao fim e ao cabo". Mas, pelos vistos, nem uma, nem outra, são capazes de traduzir o tempo - moderno e cosmopolita. Conseguem imaginar os ingleses a dizer "in the end of the bills" ou "at the end of the cable"? Bem, talvez no "Alô, alô".

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Eurovisão

por Miguel Bastos, em 10.05.24

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Este fim de semana, há festival da Eurovisão. Este ano, é na Suécia. A terra dos ABBA. Quero que saibam que o assunto não me diz nabba. Desculpem, nada.

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Dias às pinguinhas

por Miguel Bastos, em 30.04.24

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Ontem, foi Dia da Dança. Hoje, é Dia do Jazz. Em vez de estar a fazer dias às pinguinhas, devíamos apostar em grande e fazer tudo num só dia. O Dia da Dança Jazz. Fica a sugestão.

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TV Rural

por Miguel Bastos, em 29.04.24

Em 1960, o eng. Sousa Veloso criou o "TV Rural". O programa de televisão durou 30 anos; atravessou a ditadura e a democracia; a direita e a esquerda; o "orgulhosamente sós" e o "ai, os senhores da Europa"; a televisão a preto e branco e a cores. Passados mais de 60 anos (e 50 do 25 de Abril) o que mudou? Pelos vistos, pouco.

O presidente da República considera que o primeiro-ministro é lento, porque é rural. Estão a ver o estereótipo? Urbano é rápido. Rural é lento. Urbano anda de carro. Rural anda de trator. Urbano é sofisticado. Rural é arcaico. A autarca de Espinho (terra de Montenegro) não gostou do que ouviu. Disse que a cidade tem pouco de "rural", que é um destino de verão de pessoas endinheiradas e que até tem um casino (ena, ena!). Convidou, depois, o presidente a visitar Espinho. "Para quê?", pergunto eu, "Para ver um casino?!" O presidente mora perto de um, não precisa de ir a Espinho. Sem querer (presumo), a autarca de Espinho - ao querer contrariar o presidente - acaba por partilhar o mesmo estereótipo.

Por mim, gostava mais que tivesse dito "Quem diz é quem é" (viram o nível de sofisticação?!) e se despedisse "com amizade até ao próximo programa".

 

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Mais Dallas

por Miguel Bastos, em 29.03.24

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Ontem, escrevi sobre a repetição do Dallas, na RTP.  E, depois, dei por mim a pensar numa versão mais contemporânea desta série. Seria uma coisa à volta do abandono do petróleo e a opção pela economia verde. Por exemplo, a Ewing Oil passava a Ewing Wind. No primeiro episódio, podíamos ver os manos Bobby e JR numa luta, mano a mano, para verem quem conseguia ser mais competitivo a descarbonizar o planeta. Enquanto lutavam, o Cliff passava de bicicleta e punha-lhes a língua de fora. Na cena seguinte, percebíamos que tinha ganho uma concessão eólica "offshore", porque tinha obtido informação privilegiada de uma das amantes do JR. Por causa das amantes, o JR - que agora era vegan e deslocava-se de trotinete - continuava a ter uma pegada ecológica muito questionável, pelo consumo exagerado de produtos de latex descartáveis. A Sue Ellen também, porque, entretanto, para largar a bebida, tinha começado a consumir abacate como se não houvesse amanhã, com consequências devastadoras para o ecossistema algarvio. A Pamela mudava de penteado, para deixar de usar produtos com CFC, que dão cabo do ambiente, e, assim como assim, precisava de ter um estilo mais prático que combinasse melhor com a paixão pelo "plogging". Isto depois continuava, claro. Para já, é só uma ideia. Mas, já tenho um nome para a série. Vai-se chamar "Comprallas". Porque isto é gente muito ecológica e tal, mas não dá nada a ninguém.

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Dallas

por Miguel Bastos, em 28.03.24

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O Dallas está a dar, de novo, na RTP. Eu gostaria muito de voltar a ver, mas aquilo faz-me mal aos nervos. Portanto, vou precisar da vossa ajuda. Alguém pode avisar a Miss Ellie que o JR é mau como as cobras, por favor? Com jeitinho, que é para a senhora não ter um chilique. Ainda me desata a beber, ou assim ... e para bêbada já nos basta a Sue Ellen. Obrigado.

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Dar a ver

por Miguel Bastos, em 07.01.24

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"A rádio dá a ver. Pode parecer obsceno, mas muitas vezes a rádio consegue dar a ver com maior eficácia, com maior verdade, do que a televisão." Fernando Alves, no Público. Estou a ver a rádio, no jornal.

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Inculta

por Miguel Bastos, em 02.10.23

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Esta entrevista de Joana Marques, ao Expresso, anda na minha cabeça, há uma semana. Na capa da Revista, lê-se que Joana vem de uma família de intelectuais. Não é a primeira, nem será a última. Muitas figuras, com destaque no espaço público nacional, vêm de famílias de intelectuais. Geralmente são, também elas, intelectuais. E há, também, muitos casos de intelectuais que vêm de famílias de operários, agricultores ou comerciantes. É o resultado de uma longa aposta na educação, que tem contribuído para aquilo que, geralmente, se designa como "mobilidade social". Uma mobilidade "para cima", que Joana Marques terá colocado em causa. Em casa, a mãe de Joana dedicava-se às traduções, o pai à história, o irmão à filosofia. Joana dedicava-se a ver programas de Teresa Guilherme. Ainda é assim. O pai (João Pedro Marques) escreve "romances históricos, e grandes" que ela não lê "e ele sabe". E eles, em casa, não percebem bem quem são as pessoas, em causa, que ocupam os programas de Joana. É certo que, a dada altura, Joana confessa que "gostava de" se sentir "um bocadinho menos inculta"; mas, logo a seguir, confessa que não gostou muito de andar na universidade porque "parecia que estava em casa!". Não haverá muitos casos assim, em Portugal. Mas creio que se irão tornar, cada vez mais, comuns. Poderíamos pensar que é uma tragédia, mas é comédia.

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