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Tenho uma relação especial com este disco, de Sérgio Godinho. "Na vida real" saiu em 1986, numa altura em que eu fervilhava de entusiasmo com a chegada de mais um Rali de Portugal. A disputa entre a Audi e a Lancia foi interrompida, no entanto, pela minha professora de português, que resolveu marcar um teste na véspera e me deixou apeado. Fique sem direito a pó, a direta, a chouriça na brasa, a fogueira, ao nascer do sol na serra. Na altura, o Rali de Portugal era a experiência mais próxima de um festival de verão. Para compensar a minha retenção no cais de embarque, o meu pai ofereceu-me o (então) novo disco de Godinho. Decorei-o de ponta a ponta. Cantei-o ao vivo, pouco tempo depois, na segunda fila do Teatro Aveirense. Perdi o Rali, mas guardei o Sérgio - que continua aí para as curvas. Hoje, faz 75 anos. Parabéns mestre, ainda vamos celebrar as bodas de ouro!
Stacey kent passou por Portugal. Quatro datas (Lisboa, Porto, Figueira da Foz e Aveiro), na companhia da Orquestra Filarmonia das Beiras. Cantou jazz, claro, muito jazz: com bossa nova, samba, pop, chanson, embrulhados em belíssimos arranjos orquestrais. Stacey conversou em português, sorriu muito e abandonou o Teatro Aveirense depois de pôr o público a trautear, em uníssono, "Jardin d'inver", de Henri Salvador. Lindo! Volta sempre, Stacey. Quanto mais Kent melhor...