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Eurovisão. Portanto, segundo percebi, há muita gente que acha a canção que ganhou é um plágio de um tema dos ABBA. Meus amigos, passei o fim de semana a investigar e descobri que as músicas dos ABBA já eram plágios de um tal de Benny Andersson - um obscuro pianista, que costuma gravar para a Deutsche Grammophon. Se aquilo não é plágio, não sei o que é um plágio. Esta investigação foi de tal forma absorvente, que acabei por não acompanhar, com a devida atenção, as semifinais da Turquia. No entanto, e acordo com as minhas fontes, o que ficou em segundo lugar sempre é melhor que o da Finlândia.
Canção dos ABBA aqui:
O Natal é a festa da família. É, sobretudo, a festa das crianças. E as crianças são o pior do mundo. Porque são pirosas, coitadas!
A pensar nelas, fica aqui esta música e este vídeo, (que eu não gosto, evidentemente) com votos de Boas Festas.
Regresso ao meu covil avant-garde em 3, 2, 1...
Os ABBA estão de regresso. É, apenas, uma informação que vos dou - que o assunto não me interessa nada. Não me identifico (de todo!) com música de festival. Só se for de festival de música eletroacústica, experimental, avant-gard. A única canção dos ABBA que vale a pena, é o tema que dedicaram ao Pierre Boulez - o Boulez-bous.
Por vezes, o amor chega de mansinho. Outras vezes, chega como um furacão. E pode, até, chegar das duas formas, ao mesmo tempo - como nesta canção, de Neil Young. Numa altura em que andamos deficitários de coisas bonitas, o Pedro Ferreira anda a criar e a distribuir coisas que valem (mesmo) a pena. Da Suécia, com amor: Tilde.
Decisões difíceis: o que comer com este calor? Uma sopa fria? Salada? Peixe grelhado? Fruta? Com temperaturas acima dos 30 graus, apetece algo frugal. Mas, até nisso devo ser comedido. Em dia de Conselho Europeu, é de evitar qualquer conotação com países como a Áustria, a Suécia, a Dinamarca ou mesmo a Holanda - que mudou de nome, mas não mudou de opinião.[Foto: Reuters]
O estrangeiro, dizia alguém, é o país onde todos gostariam de viver. "No estrangeiro", dizem uns, "paga-se menos impostos". Talvez, se esse país for os Estados Unidos. "No estrangeiro", dizem outros, "temos melhores hospitais". Talvez, na Suécia. "No estrangeiro", acrescentam outros ainda, "as mães podem ficar com as crianças, em casa, até aos três anos". É verdade, na Alemanha. É verdade, e pode ser bom. Para quem gosta. A ex-ministra Constança Urbano de Sousa, descobriu, por experiência própria, que na Alemanha não havia creches. E não gostou. Está na entrevista da Notícias Magazine, deste fim de semana.
Na Alemanha (esse país estrangeiro e avançado!), a maioria das mulheres casadas deixa de trabalhar quando engravida. Como em Portugal, nos anos 40. O reverso de estar em casa com filhos, nos primeiros 3 anos, é não ter creches, nem carreira profissional. Nos Estados Unidos, os impostos são baixos, mas a qualidade da saúde pública também. E se a Suécia tem saúde, na hora de pagar impostos os suecos têm todas as razões para ficarem doentes.
Essa é a vantagem do estrangeiro. Podemos escolher o estrangeiro que quisermos, de acordo com as conveniências de cada momento. Só há um problema: o estrangeiro não existe. Mas, é melhor.
Houve três eleições este fim de semana. Como não há tempo para falar de Espanha, destaco a mais importante: o Festival da Eurovisão.
A Suécia venceu, com uma canção em inglês que fala de heróis. “Todos nós somos heróis, não interessa quem amamos, quem somos, aquilo em que acreditamos” disse Måns Zelmerlöw. O cantor estava ao lado da senhora de barba rija, que venceu no ano passado.
Na Eurovisão, quase todos abandonaram a sua língua materna. Esta opção torna os ingleses uns tipos esquisitos. São dos únicos que cantam na sua língua. Daí a pontuação fraca. Já os italianos apresentaram a sua versão dos Il Divo, mas ficaram atrás da versão russa da Celine Dion.
Li, hoje, que o cantor sueco está a ser acusado de plagiar "Lovers on the Sun”, de David Guetta. (ver aqui) Realmente, a canção é parecida. Mas, por acaso, havia alguma coisa de original naquele Festival?
Se as eleições espanholas revelaram indecisão do eleitorado, o Festival da Eurovisão já escolheu o seu caminho: ser uma noite de karaoke, com muitas luzes e estudantes Erasmus. Great!