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Ver o som

por Miguel Bastos, em 24.01.25

AUDIÇÃO EXPOSIÇÃO SERRALVES.jpg 

O som vê-se? Pelos vistos, sim. Gil Delindro trabalha com sons que não se ouvem. Amplifica-os, para que se possam ouvir, e, até (pasme-se) para que se possam ver. Parece magia, mas, se calhar é "só" arte.
Para ouvir (sim, dá para ouvir!), aqui:

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Soares: 100 anos

por Miguel Bastos, em 05.12.24

soares serralves.jpg

 
Nos 100 anos de Mário Soares, "O sal da democracia": uma exposição com livros autografados, primeiras edições, correspondência, pintura, escultura e muitas cumplicidades. Com destaque para a relação entre Mário Soares e Júlio Pomar. A partir de amanhã, em Serralves. 
 
Para ouvir, aqui.
 
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/mario-soares-em-exposicao-na-casa-de-serralves_a1619668

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Rio de Janeiro

por Miguel Bastos, em 25.11.19

Ontem, tive uma experiência curiosa. Vi uma instalação video, em que nós estávamos sentados, rodeados de ecrãs que passavam as mesmas imagens do Rio de Janeiro em "loop",  horas a fio. Algumas pessoas, que estavam comigo, não gostaram. Enfim, gente que nunca passou uma manhã na Gulbenkian, nem uma tarde em Serralves. Eu, que não percebo muito de videoarte, gostei muito. E o leitão também não estava mau.  

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Arte contemporânea

por Miguel Bastos, em 24.09.18

serralves mapplethorpe.jpg

"Não sabia que os senhores jornalistas se interessavam tanto por arte contemporânea!", disse o primeiro-ministro, com um sorriso irónico. António Costa sabe que os jornalistas não se interessam por arte contemporânea. Nem os políticos. Nem o grande público. As instituições convidam os políticos para a inauguração de exposições, na esperança de atrairem a atenção dos media e, consequentemente, do público. Os jornalistas estavam lá por causa de António Costa e ele sabia isso.

 

Por este dias, discute-se Robert Mapplethorpe. Isto porque o diretor do Museu de Serralves achou que o acesso às imagens sexualmente explícitas não devia ter limites. Já a administração achou que essas imagens deviam ser colocadas em salas de acesso limitado. Como, recentemente, aconteceu com a exposição de Jeff Koons. O verniz estalou, o diretor demitiu-se. E muita gente ficou surpreendida, porque achava que a exibição de bondage e sadomasoquismo seria sempre consensual, até no canal Panda. 

 

Hoje, o jornal Público sugere que a questão resulta de um mal-estar interno em Serralves: de divergências entre a administração e a direção e os trabalhadores. E, a ser assim, tudo volta ao normal: os políticos e os jornalistas voltam a interessar-se por arte contemporânea. Mas, apenas, porque envolve política e poder. O público em geral, sabendo que há sexo envolvido, também se interessa. E muito.

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Obrigado, BPN!

por Miguel Bastos, em 03.10.16

miro1 bpn luis afonso.pngmiro2 bpn luis afonso.png

“Nunca tinha visto tantos jornalistas interessados em arte contemporânea”, brincou António Costa. Nessa altura, o primeiro ministro inaugurava um museu, de Siza Vieira, sob um manto ruidoso de vaias, assobios, palavras de ordem, bombos e apitos. Foi a primeira grande manifestação do movimento dos colégios privados. Protestava-se contra a decisão do governo de rever os contratos de associação.

 

Na sexta feira, António Costa voltou a inaugurar uma exposição, num espaço de arte contemporânea, com o dedo de Siza. Mas o cenário era muito diferente. Costa estava com Marcelo, Mariano Rajoy, o presidente da Câmara do Porto e o ministro da Cultura. Foi uma festa, cuidadosamente planeada, com Rui Moreira a anunciar que as obras de Miró ficavam no Porto. O ambiente era de regozijo. O fim de semana trouxe uma enchente a Serralves, com filas de espera para ver a famosa colecção que o governo decidiu que ficava em Portugal. Já agora, a colecção era de um banco que faliu e deu cabo das contas do Estado. O cartoonista Luís Afonso já brincou com o assunto, no Público: ainda vamos ficar gratos ao BPN. Parece que já estamos...

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