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Haja saúde

por Miguel Bastos, em 14.11.22

SAUDE LAR.jpg

Coisas que se encontram no lar da minha mãe. Saúde e Lar. Saudinha é o que é preciso.

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SNS

por Miguel Bastos, em 15.09.22

O Serviço Nacional de Saúde faz anos, hoje. É mais novo do que eu. Eu sei, não parece. Mas, isso, é porque ele me trata da saúde. Há 43 anos. 

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O Tio

por Miguel Bastos, em 22.07.22

Passei, agora, pelo Tio. Foi no telemóvel. O Tio deixou-nos, há poucos meses. Foi levado pela Covid. Quando o visitei, estava meio constipado. Mas não, não era uma constipação. Já não vendia saúde (é certo) mas, ainda, não estava doente (tinha, apenas, doenças - quem as não tem?). Claro que já não era o Tio que pegava o carro e, a caminho dos 90 anos, fazia um caminho de 250 quilómetros. Já não era o Tio, de há muito pouco tempo. O Tio tinha nome, claro. Tinha mulher, sim. Tinha filhos e netos. Tinha irmãos. Era, portanto, muitas coisas, ao mesmo tempo. Mas, para mim, era sobretudo o Tio: o meu Tio. O que juntava a família; o que telefonava, sempre, nos dias certos e, sempre, nos dias que lhe pareciam certos. O que não trocava datas, nem nomes, nem factos. O que me beijava em público. O que me que me contava histórias, de ontem e de hoje. O me perguntava sobre as histórias de hoje e dos próximos dias : "O que é que pensas disto?"; "O que é que achas daquilo?"; "O que é que pode acontecer?" Ao passar pelo Tio, no telemóvel, apeteceu-me falar dele. Das saudades dele. Está na letra "T". Para mim, foi Tio, antes de tudo. É Tio, antes de tudo.

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Sexta vaga?

por Miguel Bastos, em 13.05.22
A Covid existe. Existe, independentemente de juízos de valor. Existe, e não se extingue por decreto, nem por vontade, nem por fadiga. Portugal pode estar à beira de uma sexta vaga da Covid-19. Ontem, a área Covid, do Hospital de São João, ficou cheia. O índice de transmissibilidade ronda 1,17. Voltou a ser ultrapassado o número de 20 mil casos, num só dia. (Os dados vão ser atualizados, hoje.) A linha SNS 24 recebeu perto de meio milhão de chamada, nos últimos dias. O governo vai antecipar o reforço da vacinação para maiores de 80 anos, a partir de segunda-feira, e admite o regresso dos testes gratuitos nas farmácias. Vários especialistas consideram que o fim das máscaras, nos locais de trabalho, está a provocar um excesso de contágios. O regresso dos grandes eventos dá uma ajuda. Enquanto os números sobem, os meios de combate à pandemia foram ou estão a ser desmobilizados. O problema não é, apenas, nacional. Esta semana, os especialistas da União Europeia deixaram de recomendar o uso de máscara, em aviões e aeroportos. Neste jogo do "tira e põe", uns sugerem mais medidas de proteção, outros o regresso "à vida normal" - como se este pudesse ser realizado por decreto.

Sim, eu também sou "contra" a Covid. Mas o vírus não quer saber nada disso.

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Ómicrón, Ómicrôm, Ômicrôm

por Miguel Bastos, em 24.01.22

siouxsie cortada.jpg

- Afinal, como é que vocês acham que se deve pronunciar a nova variante?
- Eu digo "Ómicrón(e)"
- Pois, mas há que diga "Ómicrôm", "Ômicrôm"...
- Pois há.
- Não conheces ninguém que fale grego clássico?   
- Bem, eu tenho uma amiga grega...
- Então, pergunta-lhe.
- Mas se o grego dela for como o inglês, será demasiado barroco.
- Não percebi.
O Rui ficou tão baralhado, que nem tive coragem para lhe dizer que a minha amiga grega é um bocado gótica.

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Linhagem da Ómicron

por Miguel Bastos, em 20.01.22

boubon de linhaça.jpg

Os especialistas alertam para o aparecimento de uma nova linhagem da variante Ómicron em Portugal. Reparem, não é uma nova variante. É uma nova linhagem. Se fosse na novela "Pôr do Sol" seria "Ómicron Bourbon de Linhaça". Na vida real, não sei. A realeza costuma ter (ainda) mais nomes.

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A confiança

por Miguel Bastos, em 07.12.21

tedros.jpg

A pandemia aumentou a confiança dos portugueses na ciência e nos profissionais de saúde, refere um estudo da Universidade do Porto, que indica que a população passou a confiar menos nos políticos e nos jornalistas. Espero não ser corporativista, mas fui ver os alinhamentos dos noticiários que referiam o estudo. Eis alguns exemplos:
 
- o governo português garante que está tudo a postos para vacinar os menores
 
- o segundo voo de repatriamento de portugueses, vindo de Moçambique, chegou a Lisboa
 
- a vacinação obrigatória está em discussão, em vários países
 
Claro que podemos (e devemos) discutir as medidas de combate à pandemia, a sua aplicação e fiscalização ou o tempo de decisão. Mas temo que a generalidade das pessoas tenha ficado com a ideia que "os políticos" andam a discutir as vacinas e os confinamentos, enquanto os médicos andam a trabalhar, o que, manifestamente não é verdade. Não são os médicos que compram vacinas, que abrem centros de vacinação, que fecham escolas. Já têm trabalho que chegue.
 
Evidentemente, há muitos casos em que os políticos falham. A nova variante, por exemplo, veio por a nu uma evidência: África continua arredada do processo de vacinação e, enquanto for assim, não será possível controlar a pandemia. E quem é que denúncia isto? Os médicos e cientistas, mas, também, as Nações Unidas, dos... políticos.
 
E, já agora, como é que isto tudo se sabe? Parece que os jornalistas disseram qualquer coisa sobre o assunto. Os mesmos jornalistas que perdem a confiança das pessoas, por causa de fenómenos como a "desinformação" e as chamadas "'fake news'", que são o oposto do jornalismo.
 
O mundo está confuso e as pessoas têm todo o direito de andarem atentas e desconfiadas. Mas, gritar por gritar, disparar em todas as direções ou deitar tudo para o mesmo caixote do lixo, só vai piorar as coisas.

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Sorriso de Gioconda

por Miguel Bastos, em 30.11.21

careca mao boca.jpg

- Peço desculpa, Saraiva, mas vou ter que sair - e saiu, em passo ligeiro.
- Alguém me sabe dizer o que é que passou, com o nosso careca de estimação?
- O Jorge está com um problema, - responde o Tavares - já é o segundo dente que lhe cai, este mês.
- E ele já foi ao médico?
- Já, mas ainda não descobriram o que é que se passa.
Entretanto, o Jorge regressou, com a mão à frente da boca.
- Ó Jorge, você está a ficar velho, pá!
- Não goze comigo, chefe.
- E já repararam na forma como sorri? Parece o sorriso da Gioconda!
- Não goze, que também já lhe caiu um dente.
- É verdade, mas eu ainda não tenho a mona lisa!

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Dona Madalena

por Miguel Bastos, em 17.11.21

mascaras rua.jpg

A culpa é da Dona Madalena. Com os números da COVID a subir, já se defende (e bem!) o regresso ao uso de máscara na rua.
 
Este fim de semana, estou a contar ir à bola com uns amigos. Ao todo, seremos uns 20 mil. Claro que nem todos são amigos. Alguns são inimigos. Se tudo correr bem, iremos comemorar com uma bacalhoada, regada a bom tinto. Se correr mal, comemos uma bifana e seguimos para um desses bares da moda, com gin e especiarias com nomes esquisitos. Independentemente dos cenários, temos planos para seguirmos para uma pista de dança, rodeados de miúdas giras.
 
Estou preocupado com a Dona Madalena. Tem o estranho hábito de sair à rua: depois de arrumar a cozinha, antes da novela. Vai passear o bolinhas, muitas vezes sem máscara. A prevaricar, pela calada da noite, Dona Madalena! Depois admiram-se que isto fique cada vez pior!

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Mu

por Miguel Bastos, em 03.09.21

mu.jpeg

Foi detetada uma nova variante do vírus da COVID-19, em Portugal: chama-se Mu.
Os especialistas do Instituto Nacional Ricardo Jorge consideram que, para já, a nova variante não é uma ameaça.
Mas, os alunos do Centro de Educação Infantil da Brandoa ameaçam com novas variantes: bau-bau, miau e cocorococó.

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