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Montenegro avança para a liderança.
Croácia e Sérvia mostram desinteresse.
Ljubomir Stanisic é um cozinheiro que enriqueceu a cozinhar, para ricos; e a fazer televisão, para pobres. Há uma semana, resolver estacionar à porta da Assembleia da República para fazer uma greve de fome e insultar os representantes da República, com a cobertura dos media, que adoram pessoas "fora da caixa". Hoje, depois de ter sido atendido pelo SNS (que, coitados, andam com pouco que fazer) resolveu comparar o primeiro-ministro português a Milošević. Algumas pessoas acharão graça à comparação com o ex-presidente sérvio, esquecendo, talvez, que este foi preso pelo Tribunal Penal Internacional, sob a acusação de crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Esta manhã, disse à imprensa que "há 17 anos, passámos 21 dias de fome e derrubámos o filho da p***". Não disse que está em Portugal, há 23 anos.
Enquanto os italianos acodem os imigrantes, no mediterrâneo, os franceses fecharam as fronteiras. Em França, esse farol de liberdade e de socialismo Holland(ês), ainda se tem o descaramento de dizer que o problema da emigração é italiano. Bravo Ambrósio!
Se os franceses podem fechar fronteiras, porque é que os húngaros não hão-de poder? O governo, de Viktor Orban, teve a ideia brilhante de ressuscitar o muro, para separar a Hungria da Sérvia, de onde vem muita gente à procura do espaço Schengen. O muro terá quatro metro de altura e 175 km de comprimento. Sabe a pouco. Deviam-se fechar os mais de 2 mil km de fronteira e transformar a Hungria numa ilha pura - com pena de morte, e sem os ciganos e os imigrantes, que tanto incomodam o primeiro-ministro.
Orban deve-se ter esquecido para que é servia o outro muro. Nessa altura não viajava muito. Agora, sim. Numa das suas última viagens encontrou-se com o presidente da comissão europeia. Juncker cumprimentou-o com um espirituoso “Olá ditador!” John McCain (esse grande esquerdista) já tinha sido mais directo: é um neofascista! A Europa mete medo…