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A família

por Miguel Bastos, em 21.11.24

FOTOGRAFIA TNSJ.jpg 

"Todos nós temos Natal", diz o encenador Nuno Cardoso, a lembrar todas as coisas boas, mas também todas as ansiedades e conflitos, recorrentes nesta época. "A família", refere Nuno Cardoso, "é a coisa mais esmagadora que existe". Pode-nos esmagar, mas (ela própria) pode-se partir, estilhaçar, extinguir, com o desaparecimento da figura agregadora: o pai, no caso da peça de Strindberg "O Pelicano".
 
Para ver no Teatro Nacional São João.
 
Para ouvir, aqui:

https://www.rtp.pt/noticias/cultura/o-pelicano-no-teatro-nacional-sao-joao_a1616546

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O Rouxinol

por Miguel Bastos, em 31.10.24

mai rouxi.jpg 

No final do século XIX, os artistas europeus andavam fascinados com o oriente: poetas, pintores, compositores como Debussy ou Puccini ou escritores como Hans Christian Andersen que, em 1843, escreveu “O Rouxinol e o Imperador da China". Foi a partir desse conto, que Sérgio Azevedo criou (música e libreto) a ópera que está em palco, no Teatro Nacional São João, no Porto.
Estamos no século XXI e o oriente ainda nos deixa de boca aberta.

Para ouvir, aqui:
 
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/opera-infantil-o-rouxinol-sobe-ao-palco-do-teatro-nacional-sao-joao_a1611690
 
 
 

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Teatro

por Miguel Bastos, em 21.04.23

©TUNA_TNSJ-longaJORNADApromoABR12_NET-5896.jpg

Ouço-me, nos arredores da cidade, com vista para um campo plantado com galinhas, sanitas e pneus. O encenador Ricardo Pais regressa ao Teatro Nacional de São João, casa que dirigiu durante 10 anos. O assunto é notícia. O trabalho de reportagem teve dois atos, com um longo interlúdio com o Presidente da República, no dia em que vetou a lei da eutanásia. Só retomei o trabalho sobre a peça de teatro, já cansado, ao final do dia. Daí a vontade de verificar, no dia seguinte. Será que ficou bem? Aparentemente, sim. No regresso a casa, puxo a emissão da Antena 2 atrás e ouço a voz de Ricardo Pais a abrir e, depois, a trespassar a manhã. Descanso, finalmente.

[Fotografia: Teatro Nacional de São João]

Para ouvir aqui (Reportagem aos 7'40''):

https://www.rtp.pt/noticias/noticiario-antena1/10h00-edicao-de-miguel-soares_a1_1480832?fbclid=IwAR1vnfpYx6tIMQYDve7hBSmyCDQoH4FLaBbFP-5eliQUQv13g89O1JHcZzM

 

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As bruxas

por Miguel Bastos, em 16.03.23

bruxas.jpg 

A Segunda Guerra terminava e começava uma nova. A Guerra Fria fez crescer o medo do comunismo e trouxe um clima de paranóia, vigilância e perseguição para o interior dos Estados Unidos. Os mais afetados foram, sobretudo, os intelectuais e os artistas. Este período ficou conhecido como "macarthismo". O processo como a "caça às bruxas". Foi neste contexto, que o dramaturgo Arthur Miller voltou ao caso das Bruxas de Salém. A história, verídica, remete para o século XVII, quando várias pessoas de uma pequena povoação foram perseguidas e julgadas por bruxaria. Arthur Miller descreve bem o ambiente de intimidação e horror, em que uns acusam outros, em que uns são jogados contra os outros, num processo irracional e autodestrutivo.
 
Numa altura em que a qualidade da democracia é ameaçada pelo crescimento do populismo, pelo poder desregulado das redes sociais, pela nova cultura do cancelamento, por novas caçadas a bruxas, o encenador Nuno Cardoso leva a peça As Bruxas de Salém, ao palco do Teatro Nacional São João, no Porto. Arrepiante. Inquietante.
 
[Fotografia: TNSJ]

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A passada de Germano

por Miguel Bastos, em 24.06.22

germano.jpg

Tem 90 anos de idade; 65 de jornalismo; mais de 30 como cronista, no Jornal de Notícias. Oficialmente, Germano Silva reformou-se em 1996. Mas, sabemos que é, apenas, "oficialmente". Desde que se "reformou", editou mais de 20 livros. O mais recente chama-se"Porto: As Histórias que Faltavam". No prefácio, o jornalista Miguel Carvalho avisa: "E nós, se não arrepiarmos caminho para acompanhar a passada do Germano pelo Porto – e em nome do Porto –, é que ficaremos para trás." Hoje, depois da uma da tarde, na Antena 1, vou tentar acompanhar a passada do Germano. A questão não é se vou, ou não, ficar para trás. Mas antes, quanto tempo é que eu vou conseguir acompanhar o Germano antes de, inevitavelmente, ficar para trás.

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Santos Populares

por Miguel Bastos, em 02.06.21

Vamos ter Santos Populares no Porto, mas não em Lisboa. O Presidente da Câmara do Porto acha que é possível festejar, com juizinho. O de Lisboa acha que não. Quanto ao Presidente da República, está no estrangeiro e não se quer pronunciar sobre o assunto. Mas, lembrou que não vai haver Festa do Livro, em Belém, para evitar aglomerações.

 

Outro Presidente, o do Brasil, quer receber a Copa da América, que estava prevista para a Argentina e Colômbia, países que desistiram da organização, por causa da pandemia. Podiam tentar convencê-lo a receber, também, os Santos Populares. E resolvia-se o problema. Já que santos da casa não fazem milagres...

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