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O Coliseu é Nosso

por Miguel Bastos, em 30.10.25

TODOS PELO COLISEU.jpg 

Há 30 anos, o Coliseu foi vendido.
Há 30 anos, o povo saiu à rua.
Primeiro, encheu o Coliseu, por fora.
Depois, encheu o Coliseu, por dentro.
Gritou-se "O Coliseu é Nosso", antes de o ser.
E, depois, foi. Passaram 30 anos. Continua a ser.
Para ouvir, aqui:

https://www.rtp.pt/noticias/cultura/o-coliseu-e-nosso-protesto-do-porto-faz-30-anos_n1694832

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Escritaria

por Miguel Bastos, em 20.10.25

Maria do Rosário Pedreira@Vitorino Coragem.jpg 

"Ui, já devo estar muito velha", disse-me, a sorrir, "para me homenagearem". Maria do Rosário Pedreira apresenta-se como "editora", mas reconhece terá sido escolhida pelo facto de ser escritora. É a homenageada, deste ano, do Festival Literário Escritaria. Maria do Rosário Pedreira escreveu mais de 40 livros para crianças e jovens, um romance e 5 livros de poesia. Para além disso, tem uma presença assídua em jornais e revistas, no seu blog "Horas Extraordinárias", e nas palavras que são cantadas por milhares de portugueses. São dela as "Pontas soltas", amarradas na voz de Carlos do Carmo. Foi por causa dela, que António Zambujo foi apanhado de "calças na mão". Esta semana, vai-se juntar aos "gigantes Saramago e Lobo Antunes".

Para ouvir, aqui:
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/escritaria-festival-literario-celebra-18-anos_n1692396

[Foto: Vitorino Coragem]

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Pais e filhos

por Miguel Bastos, em 17.10.25

gnr.jpg 

Jorge Romão: Já há pais a levar os filhos.
Toli César Machado: Agora é mais os filhos a levar os pais.
Rui Reininho: Eles também não têm onde os deixar... Não têm onde deixar os pais.
Os GNR: desconcertantes, antes dos concertos deste fim-de-semana.
 
Para ouvir, aqui:

https://www.rtp.pt/noticias/pais/gnr-celebram-45-anos-nos-coliseus_n1691945

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Vamos a votos

por Miguel Bastos, em 10.10.25

vamos a votos.jpg 

Os relatos, os grandes jogos, as tardes desportivas, as emissões especiais, os repórteres de pista, os comentadores. O desporto, na rádio, é uma festa! Sempre me perguntei, e perguntei a outros, se não é possível fazer o mesmo tipo de emissões, mas com outros temas. Geralmente, não é. As campanhas eleitorais são uma exceção. Uma boa exceção. A festa da democracia. Aqui está o penúltimo jornal de campanha, servido pela gente talentosa da minha rádio. Vamos a votos.
 
Para ouvir, aqui:

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90 anos de rádio

por Miguel Bastos, em 16.09.25

IMG_2507.jpegE, de repente, tudo se apagou: a luz, a televisão, a internet, as redes sociais, a música. O apagão apagou tudo. Tudo, menos a rádio. O jornalista João Couraceiro partiu daqui, para uma viagem aos 90 anos da rádio. A cronologia da viagem não é linear. A história tem quatro capítulos, que andam do presente ao passado. Dentro de cada capítulo, no entanto, respeita-se a ordem cronológica. Os factos históricos sucedem-se, assim, para a frente e para trás. Por vezes, parece que estamos numa montanha russa: numa sucessão de altos e baixos, ora depressa ora devagar, com curvas, à esquerda e à direita. Outras vezes, parece que olhamos o mundo a partir de um caleidoscópio, com factos que se juntam e se separam, que se interceptam e se dispersam. A Primavera Árabe que traz esperança e a Troika que a espanta. A conquista do Europeu de Futebol, a eleição de Guterres para a ONU ou a vitória na Eurovisão, que devolvem o otimismo a Portugal. Mas, depois, o país arde como sempre e mata como nunca. E quando, finalmente, parece voltar a melhorar, chega a Covid. A montanha russa continua a subir e a descer: cai o Muro de Berlim, desencadeiam-se duas guerras no Golfo; decreta-se o Fim da História e inicia-se a guerra na Bósnia; ergue-se a Expo 98 e cai a ponte de Entre-os-Rios. E a rádio sempre presente: em Chernobyl ou na praça de Tienanmen; no 11 de Setembro ou no 25 de Abril. João Couraceiro conta a história da rádio, a partir das histórias que a rádio foi contando, ao longos destes 90 anos. Com a memória que a rádio tem, com a destreza que a rádio gosta. Bravo, João! Que bela viagem.

Para ouvir, aqui:

https://www.rtp.pt/play/p15255/e866667/.no-ar

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Os bombeiros de Barrigueiro

por Miguel Bastos, em 28.08.25

fátima pinto.jpg 

"Uma imagem vale mais que mil palavras". Não gosto da expressão. Porque gosto de palavras. Porque as palavras ajudam-nos a interpretar o mundo. Nestes dias, em chamas, voltei a ouvir que "não há palavras para descrever". Haver, há. Haja talento, para as usar. E voltei a ouvir que "as imagens falam por si". Não falam nada. Quem fala são as pessoas. Pessoas como as que a repórter Fátima Pinto foi encontrar em Barrigueiro, Arganil.
 
- Vocês não têm medo?
- Medo, o quê? - responde o senhor Rogério - A gente tem que se aventurar!
- Como é que se apaga o fogo?
- "Coa iáuga"! - responde o senhor Vítor.
- Vocês são os bombeiros de Barrigueiro...
- Ah, pois, tem de ser!
- São felizes, aqui?
- Graças a Deus!
- E o que é a felicidade para vocês?
- A gente ter saúde.
 
Agora, ponham lá isto numa imagem.
 
A Fátima completa o retrato - com palavras, uma vez mais:
 
- Vítor e Rogério: são sabem que idade têm, não sabem ler nem escrever, mas fazem a diferença.
 
E remata:
 
- São estas pessoas que contam.
 
"Contam", Fátima, "contam". E, tu, contas tão bem. Com palavras. Com as palavras certas. Obrigado.
 

Reportagem, aqui:

https://www.rtp.pt/noticias/pais/incendio-de-arganil-populacao-ajudou-a-combater-as-chamas_v1678980

 

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Palavras ditas

por Miguel Bastos, em 18.07.25

miguel bastos latim.jpg 

"Verba volant, scripta manent" pode ser traduzido por "as palavras ditas voam, as palavras escritas mantêm-se". Aprendi a expressão com uns amigos, no liceu. Eles, sim, aprenderam latim. Eu, não, limito-me a gastá-lo.
Achei graça vestir uma camisola, que diz que a palavra escrita é a que tem mais valor, e, depois, trazê-la para a casa da palavra dita.

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Glamour

por Miguel Bastos, em 04.07.25

cocktail.jpg 

Depois de uma jornada, na Antena 3
Um cocktail, ao fim da tarde

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Camisola da rádio

por Miguel Bastos, em 30.06.25

camisola.jpg 

- Gostaste da camisola que te comprei?
- Gostei, claro.
- Com essa onda e tal, pareceu-me tão rádio.
- E é. Obrigado.
- Vais vesti-la?
- Já a vesti.
- A sério? Não sabia se achavas adequada para levar para a rádio.
- Vestir a camisola da rádio, é sempre adequado.

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Duas vidas

por Miguel Bastos, em 15.06.25

António Pinho Vargas.jpg 

"Sabe, eu tive duas vidas", disse-me, recentemente, António Pinho Vargas. Referia-se à sua carreira na música popular (jazz e rock) e, depois, na música erudita. Mas, a verdade é que, também, teve uma segunda vida, depois de uma doença o ter levado a pensar que a sua vida estava a terminar. Mas a vida continuou, felizmente. Continua, aliás. António Pinho Vargas escreveu "Oscuro" - uma obra escrita nesse tempo escuro que, agora, chega a disco.
 

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