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Rita Redshoes disse, no Jornal 2 da RTP, que, durante muito tempo, ficava incomodada com o facto de evocarem, repetidamente, a sua beleza. Sentia que o seu trabalho era desvalorizado. Lena d'Água também disse que "era tão gira, que as pessoas só falavam de mim e esqueciam-se da música".
Rita Redshoes e Camané juntos num vídeo, maravilhoso, sobre estes dias de confinamento. O vídeo tem muitos vídeos dentro, com janelinhas no computador da Rita, que podiam ser o nosso, ou das televisões que, por estes dias, têm uma estética semelhante. A canção, em português, é uma espécie de valsinha luminosa que lembra outras canções da Rita, mas que não ficaria mal num disco de Rodrigo Leão. A canção chama-se “Contigo é pra perder”, mas tenho para comigo que é pra ganhar.
Aceitava casar com Passos Coelho? Rita Redshoes aceitou. Encontraram-se, por acaso, num restaurante indiano, e ele não lhe resistiu. Compreende-se. Mas, ela também não lhe resistiu. Aí, já é mais estranho.
Este casamento é um sonho. O casamento não se concretiza e o sonho virou história. São 40 histórias de Rita Redshoes, igualmente estranhas, que a levam, por exemplo, a fazer uma aula de pilates com António Costa. Esta moça sonha em grande. Nada abaixo de primeiro-ministro. Um, já é. O outro, poderá ser. Depois isso, já não mostramos surpresa com a Rita a receber Barack Obama, numa festa da mãe.
A Rita sonhou que ia casar com Passos Coelho. Há uns anos atrás, nós sonhávamos casar com a mulher de Passos Coelho. Nos anos 80, era um sonho normal de rapazes. Já o da rapariga, é menos. Talvez seja a razão do título: “Sonhos de uma rapariga quase normal”. É um bom título, melhor do que “Somos o que escolhemos ser”.
A Rita é menos afirmativa. Se Passos Coelho lhe pede em casamento, ela aceita. Mas se os avós lhe dizem “vamos para casa” ela não diz que não.
Indecisa? Talvez. Sonhadora? Certamente.