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Nova geração

por Miguel Bastos, em 24.01.24

- Acho que é típico desta geração.
- Se calhar...
- São muito focados nos estudos, mas, depois, esquecem tudo o resto.
- Pois...
- São muito pouco desenrascados e faltam-lhes competências sociais.
- Tenho reparado nisso.
- A minha irmã, por exemplo, quando está a estudar, não faz mais nada. Percebe? Eu, quando era estudante, andava na Associação de Estudantes, saia à noite, fazia as coisas de casa... Não sei, no nosso tempo...
- No "nosso tempo"?!
- Bem, o Miguel deve ser um bocadinho mais velho do que eu.
- Só um bocadinho. Podia ser seu pai.
- Ah, agora é que estou a ver a sua idade, na ficha clínica. Desculpe.
- Ora essa, obrigado por me incluir "no seu tempo".

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Maria la Portuguesa

por Miguel Bastos, em 19.01.24

cano.jpg 

Em 1984, o espanhol Carlos Cano comprou um disco de Amália, em Lisboa. Apaixonou-se pela fotografia de Amália - olhos cerrados, pálpebras pintadas de azul, boca vermelha, cabelo negro. Depois, pela voz de Amália - de cor, também, "negra, quase mourisca, com uma capacidade de emocionar fora do comum". Inspirado, escreveu "Maria la Portuguesa", a pensar em Amália. De seguida, enviou-lhe uma primeira gravação da canção.

Amália telefonou-lhe de volta, para lhe dizer que, há muito tempo, não ouvia uma canção tão bonita. Então, Carlos Cano encheu-se de coragem e pediu-lhe para gravar a sua voz. Apesar de já não gravar, há cerca de dez anos, Amália acedeu. Gravaram em Lisboa. No entanto, a voz de Amália acabou por não entrar na canção, por motivos técnicos.

Em 2000, Carlos Cano voltou a gravar “Maria la Portuguesa”. Desta vez, Amália, apesar de ter morrido no ano anterior, apareceu na gravação. Já Carlos Cano desapareceu, nesse mesmo ano, levado por um aneurisma. O disco também estava desaparecido, desde a minha última mudança de casa. Apareceu agora, em boa hora.

A canção está aqui:

https://youtu.be/Jck3dkJrV9E?si=xXZYN7W3OlUCzTxs

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Godinho no mundo

por Miguel Bastos, em 26.11.23

godinho.jpeg  

É, acho que começo a gostar desse tal de Godinho.

 

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Dois cantos

por Miguel Bastos, em 25.11.23

godinho.jpeg 

Ainda a propósito da genialidade do vídeo de homenagem ao Sérgio Godinho.

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O primeiro dia

por Miguel Bastos, em 24.11.23

"Homenagear os mortos e cuidar dos vivos" é uma frase batida.
Que não se espere pela morte, para a homenagem devida.
(Viram? Rimei!)
Um momento terno, que o Sérgio é eterno.

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Revolução: Lisboa

por Miguel Bastos, em 14.07.23
20211222_094100.jpg

 

Ele há coincidências! Estava eu a ouvir este disco e a escrever este texto, quando fui alertado para o regresso, ao vivo, dos LX-90. Foi, ontem, no festival Super Rock.
 
Lisboa, anos 90: jovem, moderna, europeia, cosmopolita. Era uma Lisboa (ainda) imaginada, mas quase a chegar. A Lisboa Lx, CCB, 94, 98. É nessa Lisboa, que surge "Uma revolução por minuto": a aventura pós-Heróis do Mar de Rui Pregal da Cunha e Paulo Pedro Gonçalves. Enquanto Pedro Ayres Magalhães mergulhava na portugalidade dos Madredeus - fadista, tradicional, mediterrânea, de câmara - o cantor e o guitarrista dos Heróis, emergiam na pista de dança, numa mistura de rock e eletrónica, que os alinhava com as novas propostas de Londres e Manchester. Os Lx-90 tinham guitarras furiosas, baixo pulsante, bateria irrequieta, "beats", "loops" e "samples", um Dj (Vibe) e um mestre de cerimónias (Rui). O disco era um "blockbuster": uma superbanda, dois produtores britânicos, edição bilingue (português e inglês), vídeos e remisturas. Mas, foi um "flop". O público (oh, ironia!) preferiu a Resistência, com as versões acústicas de canções antigas, e o rock folclórico, dos Sitiados. Eles bem que cantavam "a revolução não pode parar", mas parou - antes, mesmo, de começar. Ou, então, continuou noutro local, sem eles. Os próprios não terão gostado muito do disco, porque partiram para outras bandas e fundaram outras bandas (inconsequentes), longe desta fusão de rock e dança. Os Lx-90 foram um caso único, em Portugal. Dancei-os, na altura. E descobri, esta manhã, que ainda se dançam muito bem.
 

Música aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=onb_SyCSQ_0&list=OLAK5uy_njAvmQwsu3-oW19jwNzQRFcQCs2iNCOMw&index=6

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Almada

por Miguel Bastos, em 19.06.23

almada.JPG 

Almada, vista de Lisboa.

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Fazer bolos

por Miguel Bastos, em 14.06.23

bolo.jpg 

A vida dos artistas nunca foi fácil. Continua a não ser.
Mesmo para os artistas mais conhecidos.
A Joana, por exemplo, tem de fazer bolos para fora.
 
Notícia na imagem ou aqui:
 
https://expresso.pt/cultura/artes_plasticas/2023-06-07-Joana-Vasconcelos-monta-Bolo-de-Noiva-em-Inglaterra-e-junta-a-pastelaria-e-a-arquitetura-numa-escultura-abencoada-por-Santo-Antonio-06fa3f72

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Amália

por Miguel Bastos, em 31.05.23

amalia.jpg 

Já não temos fome mãe
Mas já não temos também
O desejo de a não ter
Já não sabemos sonhar
Já andamos a enganar
O desejo de morrer

Ai, Amália, você mata-me! E eu ainda não estou preparado para ... bem, você sabe!

A canção pode ser ouvida, aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=TUq1MYIDttY

 

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Os portugueses querem...

por Miguel Bastos, em 19.05.23

corta.jpg 

- Quem é que escolheu este canal?
- Não sei. Queres que peça para mudar?
- Está bom. Não há paciência para aquelas coisas no parlamento.
- Pois.
- Acham, mesmo, que os portugueses têm paciência para aquilo? Os portugueses querem é saber da economia, do emprego, da educação, da saúde...
- O que é que estás a fazer?
- Vou só espreitar o telefone, porquê?
- Porque deves ser espanhol.
- Não percebi.
- "Os portugueses querem é saber da economia e do emprego..."

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