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"Guerra" é a Palavra do Ano, de 2022. Numa altura de abundância de palavras (ditas, escritas, gritadas, escarrapachadas), em que se usa e abusa das palavras, escolher uma palavra - uma só - por ano, soa a tarefa hercúlea. Quando a iniciativa da Porto Editora começou, perguntei-me se fazia sentido elaborar um "top" de palavras, submetê-las a votação e eleger uma só palavra. Porque a escolha pode refletir, apenas, a espuma dos dias. Mas, também é verdade que pode servir de barómetro, que ajuda a perceber os assuntos que mais preocupam os portugueses. No ano de 2022, marcado pela invasão da Ucrânia pela Rússia, a palavra escolhida foi "guerra". As palavras relacionadas com a Covid-19, que tinham dominado os dois últimos anos (no ano passado foi "vacina"), desapareceram. Se passarmos por 2017, ano dos grandes incêndios, a palavra do ano foi, precisamente, "incêndios". Em 2011, o ano da chegada da troika, a palavra escolhida foi "austeridade". Uma palavra - uma só - pode dizer muitas coisas. Pode dizer muito.
conservador
adjetivo
1. que conserva
2. que é favorável à manutenção da tradição ou da ordem estabelecida
democracia representativa
situação político-administrativa em que o povo governa através de representantes seus, periodicamente eleitos
Definições consultadas no Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora.
Agora, vou ver as definições em inglês
Não gosto de falar do que não sei. Por isso, fui consultar a palavra "rendeiro". Hum. A entrada anterior, "rendedouro", também explica alguma coisa. A seguir, vou ver "contumácia". [Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora, 2004, p. 1330]