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Viagem ao Peru

por Miguel Bastos, em 10.02.25

machu picchu.jpg 

Vou dizer uma banalidade (é uma das minhas especialidades): gosto muito de viajar. Quando eu era mais novo, tinha muitos amigos que trocavam as férias por trabalhos que lhes permitiam pagar as roupas da moda, ou, mais tarde, a entrada para um carro em segunda mão. Eu fiz o contrário: troquei as roupas e o carro, pelas férias e pelas viagens. O dinheiro, curto, dava sempre para qualquer coisa excitante.
 
A Ana Jordão e a Joana Ferraz têm um programa sobre viagens, na RDP Internacional, e convidaram-me para falar sobre uma viagem que me tivesse marcado. Escolhi o Peru. Uma viajem que se previa gloriosa, até ao Machu Picchu. Onde, em vez de chegar como um conquistador, cheguei como um moribundo.
 
A conversa, animada, (obrigado Ana e Joana!) pode ser ouvida aqui:

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Apanhado na esquina

por Miguel Bastos, em 05.08.16

cinco esquinas vargas llosa.jpg

No ano passado, Mario Vargas Llosa foi notícia por se ter envolvido numa relação extra conjugal, com Isabel Preysler. Isabel é uma senhora que aparece nas revistas sociais. Foi casada com Julio Iglesias. É mãe de Enrique. É gira. Mario é um escritor, premiado com o Nobel. Foi candidato à presidência do Perú, mas perdeu para Alberto Fujimori, que transformou o regime numa ditadura. Mario tinha um casamento com 50 anos, que acabou depois do romance com Isabel ter saído na capa de uma revista. Mario estava habituado a ser capa das revistas: mas eram literárias ou de referência, não eram cor-de-rosa.

 

O novo romance de Vargas Llosa, Cinco Esquinas, mistura as coisas do primeiro parágrafo: sexo, revistas de escândalos, dinheiro, política, Perú, Fujimori. Imediatamente, a leitura torna-se apaixonada e compulsiva. Passamos, rapidamente, do lixo ao luxo; dos jogos eróticos aos jogos de poder; da penthouse ao bairro da lata. A escrita virtuosa de Vargas Llosa trespassa pelo novo livro do mestre. A dada altura, o escritor opta por uma espécie de polifonia. A cada parágrafo muda o protagonista, o discurso, a linguagem. Aumentando, ainda mais, o ritmo da história. Mas, no final, sabe a pouco. Porque será? Será demasiado parecido com a realidade?

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