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Filho: Pai, quando chegarmos a casa posso ser eu a pôr um disco?
Pai: Podes, claro.
Filho: É que estou com saudades de ouvir aquele senhor baixinho, sabes?
Pai: Eu também tenho. Há imenso tempo que não ouvimos Camané.
Filho: Não é esse. É aquele que canta com o outro senhor alto.
Pai: Às vezes, o Camané canta com o Carlos do Carmo.
Filho: Não, é aquele em que o mais pequeno quer cantar e o mais alto não deixa.
Chegámos a casa. Fomos ouvir o Paul Simon e imitar o vídeo. Para já, sou eu que imito o senhor alto. Mas cantamos os dois. E dançamos, cada vez melhor.
Obrigado, Feira de Março. Graças a ti, nunca me esqueci dos anos do meu pai. O meu pai já cá não está, há uns anos. Tu, este ano, também não estás. Volta para o ano, por favor. É que eu sou péssimo com aniversários.
Ontem, foi dia do pai. Fui jantar fora. O restaurante estava cheio. Mesmo cheio. A abarrotar, por dentro e por fora. Com filas à porta e carros em segunda fila. Confirma-se: os pais "são mais que as mães".