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As homenagens a D. Afonso Henriques são mais que merecidas. O primeiro rei de Portugal é uma inspiração. Tem a história de muitos migrantes: filho de mãe aragonesa e de pai borgonhês, lutou muito para vencer na vida. Mesmo muito. Devemos-lhe isso.
Nos últimos dias, tenho recebido muitas mensagens a apelar para o consumo de produtos nacionais. Vêm de empresas com prefixos e sufixos como: consulting, business, bank, agency. Gosto da exaltação patriótica. Thank you very much!
A binha bátria é a lígua burtuguesa (Fernando Pessoa, um bugadinho gunstipado). Hoje celebra-se, pela primeira vez, o Dia Mundial da Língua Portuguesa.
"Que nação queremos ser?", pergunta a jornalista no artigo. "Uma startup nation? Uma green nation? Ou uma innovative nation?” Uma nação, respondo eu, é isso que queremos ser. Eu sei que o conceito provoca comichão. Porque o nacionalismo volta a assustar. Porque o conceito tem vindo a mudar. Porque diferentes etnias ou religiões convivem, cada vez mais, numa nação. Mas há uma base comum: território, tradições, valores ou língua.