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Vivemos num tempo de especialização - continua e progressiva. Ser (realmente) bom numa coisa, implica (geralmente) abdicar de tudo o resto. São poucos aqueles que são verdadeiramente bons, em várias coisas: simultânea ou alternadamente. Enciclopédico, Mega Ferreira foi jornalista, escritor, gestor, sonhador, fazedor: na RTP, no JL, na Ler, na Expo, no CCB. Há muito, que o tempo não está de feição para os homens da renascença. Mega Ferreira foi contra o tempo e renasceu várias vezes. Hoje, morreu.
Fim-de-semana. TPC. Revisão da matéria dada.
Está um dia tão soalheiro, que resolvi pôr uma roupa no Stendhal.
Eu sabia que esse dia ia chegar. E, no fundo, desejava-o, ansiosamente. Mas, nunca pensei que esse dia chegasse tão cedo. O dia em que um filho aconselha um livro ao pai. Ainda por cima, um livro que fala de um filho, à procura de um pai que se perdeu nos livros. Ele há coisas...
Ler nunca fez mal a ninguém... Verstehen sie?
“Quem não tem cão, caça com gato”. Assim diz o ditado. Mas, eu também não tenho gato. Tenho o SAPO.
Também não tenho Facebook, mailing list, ou outra forma de o promover. Tive a ideia de começar a escrever um blog, pelo gosto de escrever. Para manter os dedos ágeis e a cabeça a funcionar. Não promovo, nem comento com amigos, o que ando a escrever. Lançar-me assim, no meio da multidão, é correr o risco de passar invisível. Não tinha a noção de que se escreve tanto. Escrevo um post e, ao mesmo tempo, vejo mais meia dúzia deles publicados. Há muita gente a escrever.
Eu também escrevo. Escrevo apenas. E tenho o SAPO.
Em pouco mais de 20 posts, esta é a terceira vez que me destacam. Obrigado ao SAPO. E obrigado a todos, por lerem e comentarem.
Um abraço,
Miguel