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Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden anunciou que o uso da máscara deixa de ser obrigatório, para quem já tomou as duas doses da vacina contra a COVID-19.
António Costa fala à meia noite, Joe Biden à uma da manhã. Os discursos políticos são a nova Febre de Sábado à Noite. O divertimento possível, em tempos de pandemia.
Esta noite, fui para a cama banhado em lágrimas. Ouvi Donald Trump, a queixar-se, com razão, do grande capital. Esses milionários que não apoiam gente pobre, como ele, que qualquer dia não tem dinheiro para pagar as despesas - água, luz, gás - da sua pequena torre em Manhattan.
Quem diria que iríamos ter o Autoproclamado Estado Americanico? Custa a dizer, eu sei. Mas, se tiver de ser, a gente habitua-se.
Estados Unidos: "Estou praticamente decidido a concorrer a presidente. O que o país quer é um candidato que não se deixe ferir por investigações ao seu passado, para que aos inimigos do partido seja impossível desencantar uma história que não seja já de todos conhecida. Se, à partida, se souber o pior acerca de um candidato, todas as tentativas de o surpreender serão derrotadas". Com eleições presidenciais à porta, é impossível não pensar num candidato. Mas não será difícil pensar noutros candidatos, neste ou noutros países, cujos defeitos se transformaram (aos olhos do leitorado) em feitio. O populismo não é coisa de agora. O texto, hilariante, é de 1879. Escreve o criador de Tom Sawyer e Huckleberry Finn: "O boato de que eu teria enterrado uma tia debaixo da minha videira é autêntico. A vinha precisava de adubo, a tia precisava de ser enterrada, e eu consagrei-a a este nobre propósito. Tornar-me-á isso indigno da presidência?" - pergunta Mark Twain. Boa pergunta!