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“E, ali, estão os nossos inimigos”, terá dito Winston Churchill. “Na bancada dos trabalhistas?”, perguntou o jovem conservador. “Não, esses são os nossos adversários”.
Silvio Berlusconi queria regressar à politica. Hoje, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos não lhe deu razão. Pessoalmente, na rubrica "O regresso dos velhinhos italianos", gostava mais de ter Bernardo Bertolucci de volta. Sei que é mais difícil...
Os britânicos são bons a sair. O Brexit é a prova disso mesmo. O antigo primeiro-ministro David Cameron saiu, antes mesmo da saída começar. Ontem, saíram o ministro do Brexit (David Davis) e o seu número 2 (Steve Baker). Hoje saiu Boris Johnson. Mas esta coisa de sair, ainda pode melhorar. Basta que os britânicos descubram porque é que saem, para quê, para onde e por onde…
A Macedónia mudou de nome. E a salada russa, mantém-se?
Donald gosta de uma boa guerra. A nova guerra é com a velha Europa. Há quem o ache enferrujado. Mas, o Donald está "como o aço".
Quim Torra é a nova aquisição do Puigdemont FC. Esta tarde, vão dar uma conferência de imprensa conjunta, em Berlim. Não sei porquê, mas Quim Torra parece mais nome de reforço do Salgueiros ou do Amora.
... nós iremos/ vós ireis/ eles Irão. Eu sei que o problema é geopolítico. Mas é bom consultar a gramática. Para perceber se o sujeito está bem conjugado com o verbo de ação. E o que nos reserva o futuro.
Quando eu era pequeno, adorava passear na Curia: estação, as ruas arborizadas, os parque, o lago, os barcos, as termas, as pensões familiares, os grandes hotéis. Um paraíso. De modo que estranhei, quando ouvi falar da guerra dos curianos. Guerra, na Curia, mas porquê? Podia ter perguntado à Rita Colaço. Mas não teria sucesso.
Porquê? Porque, nessa altura, ela era demasiado nova, para saber, sequer, onde era a Curia. Mas já devia saber coisas sobre a Coreia...A reportagem da Rita, na Antena 1, agora que os curianos andam a apertar as mãos, está aqui.
https://www.rtp.pt/noticias/grande-reportagem/grande-reportagem-o-medo-e-um-lugar-estranho_a1044739
Ouvi o realizador belga, a dizer que, na Síria, o som é muito importante. A pessoas habituaram-se a ter os ouvidos alerta, para perceber se há guerra nas redondezas. Para perceber a que distância podem estar os tiroteios, os carros de combate, os bombardeamentos. Se podem sair de casa, ou se é melhor abrigarem-se.
As pessoas podem tentar ver pela janela. Mas serve de pouco. Os olhos pouco alcançam. Talvez a rua, os vizinhos da frente, o parque das traseiras. E se virem gente aos tiros e bombas a cair, é porque já é tarde de mais. O ouvido é, portanto, fundamental.
Ora, eu, que sou todo ouvidos, a viver numa sociedade dominada pelas imagens, achei isto muito curioso. E deixei-me ficar a ouvir, deliciado, a reportagem sobre o filme "Na Síria", de Philippe Van Leeuw. E, depois, o programa inteiro. O Cinemax, da Antena 1, com edição de Tiago Alves, é um programa sobre cinema feito, apenas, com sons. Sons que nos fazem ver, por antecipação. Por antecipação, como na Síria.
Marine Le Pen mudou o nome do partido que lidera, para "União Nacional". Podia ter sido uma bela homenagem ao Portugal, do Estado Novo. Mas, no mesmo congresso, suspende um luso descendente, por ser racista. Esta gente confunde-nos.
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/marine-le-pen-frente-nacional-passa-a-uniao-nacional_n1063224