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Roubaram as sapatilhas a Fabrice. Caminhou seis horas, até à fronteira. Chegou à Polónia, descalço, com os pés inchados, com fome e sinais de hipotermia. Fábrice é congolês. Foi observado por Fernand, médico israelita. A história é contada por um português: Luís Peixoto, jornalista da Antena 1. A humanidade: no seu pior; e no seu melhor.
"Perigo gelo!", diz-me o meu carro logo pela manhã. O meu carro trata bem de mim. Estou a brincar, claro. Não é ele. Foi alguém - outro ser humano - que o programou para mim. Por isso, estranho que esse alguém não se tenha lembrado de colocar um dispositivo semelhante em garrafas e copos de "whiskey". Faria uma bela fortuna!
O que eu gostava, mesmo, era de ser um jovem: para andar por aí, em grande estilo, de manga curta, indiferente aos 2 graus. Só não percebi, ainda, se um jovem é um ser humano estilizado ou um termómetro avariado.