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Na minha opinião, a operação "Portugal Sempre Seguro" devia ser complementada pela campanha "Portugal Por Vezes Inseguro". Quem vive em países considerados dos mais seguros do mundo - como o Brasil ou o Paquistão - procura Portugal, precisamente, para vivenciar uma certa insegurança. Claro que existem países mais inseguros - como a Suíça ou a Suécia ou lá o que é - mas a ideia, aqui, é proporcionar algo que os faça sentir vivos, mas sem morrer. Essa é a grande vantagem competitiva de um país como o nosso. Numa fase seguinte, as duas campanhas poderiam convergir numa só "Portugal Seguro: Nem Sempre, Nem Nunca".
O ministro dos Negócios Estrangeiros não diz se o governo apoia, ou não, uma ida de António Costa para presidente da Comissão Europeia. O ministro considera que é preciso esperar pelo resultado das eleições e alerta: “quem entra papa, sai cardeal". Bom provérbio. Lembrei-me de outro: "com papas e bolos, se enganam os tolos".
Hoje, está a ser um dia estranho: ainda não choveu... ainda não saiu ninguém do governo...
Ganhar o tesouro, perder a secretaria.
[Fotografia: John Sibley - Reuters]
Claro que há um dado novo: o primeiro-ministro trava a decisão sobre o novo aeroporto, anunciada pelo ministro da tutela.
Quanto ao resto - a discussão do aeroporto tem 50 anos, com apresentações, contestações, localizações e demissões - nem por isso.
Lembram-se do novo normal? Não vai acontecer. Temos o normal, de novo. [Fotografia: Tiago Petinga/LUSA]