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A ficção, científica ou não, tem a grande vantagem de antecipar a realidade. David Walliams escreveu este livro, antes dos milionários deste mundo desatarem a viajar no espaço, a preços de outro mundo. Os protagonistas são dois hipopótamos. Um deles é muito rico e tem tudo: a começar por um nome mais comprido que um camião - o que é um anacronismo em tempos de conquista espacial. A outra (sim, é uma "hipopótama") tem amigos, imaginação e cocó. Sim, cocó. Não vou contar o fim da história, porque isso seria uma deselegância. Vou apenas dizer que o dinheiro não compra tudo, felizmente.
Gosto pouco de ficção científica. Porém, dei por mim a imaginar uma coisa que se enquadra no género. Num futuro distante, as crianças deixam de ir à escola para terem aulas, à distância, através de uns dispositivos sem fios que lhes permitem ter aulas de matemática ou geografia, enquanto vagueiam pela casa. Fica o aviso, George Lucas, se quiser fazer um filme sobre isto, vai ter que me pagar os direitos.
O PCP já anunciou que se vai abster. Daqui a pouco, o PAN vai revelar o sentido de voto. A aprovação do Orçamento do Estado parece uma série de televisão. Gostava de seguir o Orçamento com mais atenção, mas o pessoal cá de casa anda mais interessado na Galactica: "By your command!"
Estou muito irritado com esta história do "STAYAWAY COVID". Que raio de nome é este? Eu tenho cara de quem gostou do "Blade Runner"? Exijo respeito. Mudem lá o nome disso para "Vá de Retro ó Peste" e tragam um monge copista para me instalar essa coisa.