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3750 saem do Twitter. 11 000 saem da Meta. Tempos modernos.
Eu sou um jovem muito cosmopolita e muito à frente. Só falo do futuro. E o futuro chama-se Web Summit. A Web Summit é uma Summit, onde cada CEO faz um pitch da sua startup. De acordo com o secretário de Estado da Indústria, as startups são empresas rockstars, que são financiadas por business angels, ou pelo programa Co-Invest with the Best, lançado por Tony Back, AKA António Costa.
Tony (ler com pronúncia americana, please!) também falou da Ventures Summit, uma summit, paralela à Web Summit, que, por sua vez, foi precedida pela Surf Summit. Tony é cool. Hard Barroso não é. Foi vaiado. Para mim, só foi vaiado porque apresentaram-no como, Durão Barroso, antigo presidente da Comissão Europeia. Se dissessem que ele era chairman da Goldman Sachs, que financia startups, ninguém se atreveria. O povo sacava do smartphone para tirar uma selfie, e ter likes no Facebook, enquanto se discutia o fim do roaming. O mais cool, veio a seguir: apanhou-se um Uber, para fazer networking, nos pub crawls. Só estranhei que se falasse tanto em empreendedorismo. Não se arranja uma palavra melhor? Tipo... entrepreneur.
Nos últimos dias, falou-se de rádio. Tudo por causa de Vanda Miranda. “Que bom!”, pensei. A rádio é pouco falada. Primeira decepção: falou-se da rádio e de Vanda, por causa das redes sociais. Ao sair da Rádio Comercial, Vanda escreveu que, ao passar para a noite da m80, podia levar o filho à escola. Agora, ela está, de novo, no horário da manhã. Muita gente perguntou porquê. E até houve indignação, ou lá o que é. Ou seja, não há rádio, nem Vanda. Só parvoíces. Que pena!
Vanda está na capa do b,i., suplemento do jornal Sol, e tem coisas para dizer. O artigo começa por falar em “histórias mal contadas” e na “transferência do ano”. Não foi. Foi só a mudança para a porta do lado. A Rádio Comercial e a m80 são da mesma empresa e partilham instalações. É isso que permite que, por exemplo, Nuno Markl, já tenha tido participações, em direto, nos programas da manhã da Rádio Comercial e da m80. Mas a entrevista correu bem, com boas perguntas e boas respostas. Tenho pena que, para a entrevista existir, tenha que haver “histórias mal contadas” e que para se falar de rádio tenham que existir frases infelizes no Facebook. É o que há.