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Luís Filipe Vieira está preocupado: com o sistema de justiça; com o funcionamento dos media; com a opinião pública; com a qualidade da democracia; com o emergência do populismo e da demagogia; com os princípios do Estado de Direito; com as conquistas de Abril. Luís Filipe Vieira é candidato à presidência. Do Benfica.
[Foto: Rodrigo Antunes - Lusa]
António Costa escolheu um gestor independente para traçar o plano de recuperação económica do governo. É o Estado a recorrer, uma vez mais, ao "outsourcing".
"Como se chama o jornal oficial do Estado onde são publicadas as normas legislativas do pais?" Foi pergunta do sabichão, esta manhã, na Antena 1.
"Não sei", responde o mais novo.
"É o diário..." , diz a ajuda de casa.
"...de um Banana", reponde o mais novo, a sorrir.
E é isto, malta do Zig-Zag...
Ontem, dei a volta ao Zap Canal. Mudar de canal, para ver o mesmo tema, com os mesmos protagonistas. O presidente da assembleia geral do Sporting fez o pleno: rodou por todos os canais, na mesma noite. O presidente do Sporting falou à Nação: numa conversa em família, em direto e em sentido único, como convém.
Antes, durante e depois, foi comentado pelos comentadores do costume. No canal do Estado, um ex-ministro - que foi, até há pouco tempo, apoiante de Bruno de Carvalho - falou do papel regulador do Estado. “O Estado não vai fazer nada”, responde o outro, “porque os políticos não têm coragem.” Com décadas de política, o político corajoso também foi ministro, num governo liderado por um ex-presidente do Sporting. “Ainda esta semana, um comentador ofereceu pancada a outro”, diz o primeiro. “Eu sei quem é”, diz o outro, “é meu amigo”. Claro que é: trabalharam juntos nos jornais, foram juntos para o governo, pelo mesmo partido. Que é, também, o partido do protagonista no canal ao lado: outro ex-ministro, várias vezes apontado como alternativa ao actual presidente do Sporting.
No Zap Canal falou-se de muita coisa. Infelizmente, não se falou de separação de poderes.