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Os super-heróis de alguns. São o futuro. Têm fama de visionários e ares de popstar. Passeiam o ego pelo espaço. Planeiam despedir 3750 pessoas.
"Ai, isto da pandemia ensinou-nos que temos que mudar o chip e tal". Não mudem de chip, filhos. Só se for mesmo necessário. Não mudem, porque anda aí uma crise de chips danada. E os chips são indispensáveis aos setores do automóvel e da eletrónica. Precisamos de chips. Não precisamos de mais uma crise. Quem te avisa, teu amigo é!
O Dinis parecia um "yuppie" do cinema: a mesma forma de vestir e de calçar; o mesmo tipo de penteado; o mesmo gosto por relógios, carros e mulheres; o mesmo o pragmatismo; os mesmos princípios, ou falta deles. Podem ver o Dinis nos filmes sobre Wall Street, de Oliver Stone e de Martin Scorsese. Quando falava com um cliente, o Dinis dizia "tu vales 10% da minha faturação, tu vales 10% do meu tempo". Se lhe pediam mais tempo, negociava: em dinheiro. Não dava tempo de antena - a ninguém. Nem um minuto, para além da faturação. Custa a admitir, mas, talvez, o Dinis tivesse alguma razão: 10%, pelo menos.
Procurei a definição de "fazer figura de urso". A Infopédia explica que é "comportar-se de forma ridícula, ser alvo de troça". Procurei, também, "fazer figura de Ursula", mas não encontrei definição. Acho que é o contrário da primeira. Não sei se vai chegar aos dicionários, mas, depois do discurso de hoje, espero que chegue aos livros de história.
[Foto: Reuters/Y. Herman]
Decisões difíceis: o que comer com este calor? Uma sopa fria? Salada? Peixe grelhado? Fruta? Com temperaturas acima dos 30 graus, apetece algo frugal. Mas, até nisso devo ser comedido. Em dia de Conselho Europeu, é de evitar qualquer conotação com países como a Áustria, a Suécia, a Dinamarca ou mesmo a Holanda - que mudou de nome, mas não mudou de opinião.[Foto: Reuters]
ALERTA CM A Cofina vai comprar a TVI. ALERTA CM A Cofina vai compara a TVI. ALERTA CM Ah, espera... afinal parece que não!
Os jornais lembram-nos, hoje, que a crise começou há 10 anos. Eu sei, parece que foi ontem! As crises são como as crianças: crescem tão depressa que perdemos a noção do tempo.
“Portugal vive de costas para o mar”, dizia o orador. “Basta andar meia dúzia de quilómetros, para o interior, e vemos os portugueses agachados, a cavar a terra”. Aquilo estava-me a irritar. “Aliás, nem é preciso tanto. Os próprios pescadores têm que cavar umas batatinhas e umas couves no quintal, para compensar a falta de rendimento”. A sério, senhor orador? E o que me diz, por exemplo dos nosso valentes do bacalhau? “São excepções”, respondeu o antropólogo encartado. Teria razão?
Ferraz da Costa é gestor das empresas que herdou. Mas, não é por isso que é conhecido e que aparece, abundantemente, nos órgãos de comunicação social. É conhecido porque esteve 20 anos à frente da CIP - a confederação dos patrões. Quando saiu, foi para outra presidência: do Fórum da Competitividade. Este organismo inclui, desde logo, a CIP, as maiores empresas que actuam em Portugal e alguns nomes que têm estado entre a política e os negócios.
Ferraz fala sempre na qualidade de presidente. Desde 1981, que assim é. Nessa altura, a AD governava e Eanes era presidente. Ferraz da Costa também era, e presidente continuou. Continua, de resto. Os outros líderes não. Tinham empregos precários.
Hoje, Ferraz da Costa dá uma entrevista no i, para dizer uma coisa que nunca se tinha ouvido em Portugal: "as pessoas não querem trabalhar". E, do alto dos seus mais de 70 anos, e quase 40 de presidências, diz que é preciso gente nova. Não podia estar mais de acordo.
Depois de uma tarde de elogios fúnebres, a morte de Belmiro de Azevedo dividiu o parlamento. O voto de pesar foi a votos. PS, PSD, CDS e PAN votaram "sim". PCP votou "não". Bloco de Esquerda e Verdes votaram "nim". Belmiro já não reina, mas ainda divide.