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Acho uma certa graça à insistência na idade de Biden. Tem 77 anos, é certo. Não vai para novo. Mas, Trump tem 74. Portanto, se quiserem focar a discussão na questão da idade, direi que os Estados Unidos lançam para a disputa presidencial, em tempo de pandemia, dois candidatos no grupo de risco. Mas um representa mais riscos do que o outro. E não é, necessariamente, o mais velho.
Friedrich emigrou para os Estados Unidos e enriqueceu. O filho, herdou dinheiro e o nome. Mas, o nome, já estava devidamente americanizado: Fred. Fred casou com uma mulher escocesa, de férias em Nova Iorque. Foi nesta cidade que fez prédios e filhos. Mais prédios do que filhos, é certo. Mesmo assim, fez cinco. Filhos. A um chamou-lhe Fred, como o pai. A outro chamou-lhe Donald, como o pato. Donald herdou a empresa de construção e tornou-se um pato bravo, como o pai. E, como o pai, fez prédios e filhos. Cinco. Mas, Donald é um pato moderno. Fez os filhos em prestações suaves e, como bom pato de negócios, deslocalizou a produção com modelos feitos na Checoslováquia e na Eslovénia.
Com um passado tão rico (mesmo!) e cosmopolita, fazia sentido pensar que o seu objectivo de “tornar a América grande, outra vez”, passasse por abrir as portas a mais emigrantes empreendedores. Mas não, as portas são para fechar. O que nos deixa a pensar: "E se o pato tiver razão?” Se tivessem sido mais exigentes nas políticas de emigração, a América não teria chegado onde chegou: a ter patos, na Casa Branca.
Ágata resolveu acrescentar profundidade ao universo fútil de Leonard Cohen. Vai daí, anunciou uma nova versão de “Hallelujah”. Diz Ágata: “Não foi por ele ter partido que gravei o tema”. Raios te partam, Ágata! Mas, quem é que iria pensar numa coisa dessas? Não nos esquecemos da cantora que disse, em tempos, que “uma mulher deve ser sensual, até a pôr a mesa”. E, vai daí, Ágata resolveu vestir uma toalha de mesa de natal (daquelas prateadas e brilhantes) e pôr uma unhas no mesmo tom. Mas, deixou um decote sensual, para provar que é sempre consequente com as suas afirmações. Depois, foi só acrescentar seis crianças com ar de anjinho e voz de catequese, e um altar em azulejo e talha dourada. Coisa mais linda. Aprende, Leonardo!
Por uma vez na vida, Ágata deixa o universo lírico de “Perfume de Mulher”, “Mãe solteira” e “Comunhão de bens”, e mergulha no universo de um cantor popular. É assim mesmo. A cantora não tem preconceitos. Nós também não. Temos é medo. O que é que se vai seguir? Donald Trump a cantar “First we take Manhattan”?