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Camarada Paulo

por Miguel Bastos, em 06.11.22

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Estávamos todos preparados para a febre de sábado à noite, quando a notícia chegou: Paulo Raimundo vai ser o novo secretário-geral do PCP. Um segredo de polichinelo. Já todos sabíamos que ia ser o Paulo. Todos - exceto meia dúzia de jornalistas, comentadores, políticos (em geral) e militantes do PCP (em particular) que tiveram de ir ao Google.

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Anjos

por Miguel Bastos, em 07.06.22

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Foi a primeira vez que nos vimos, assim, à luz do dia. Sorri-lhe. Não respondeu. Fomos íntimos. Frequentámo-nos, quando eu saia, à noite, para dançar. Perdoou-me sempre os excessos, no tabaco e na bebida. Respeitámo-nos sempre. Sim, nesse tempo havia respeito. E os anjos não tinham sexo.

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Vira o disco

por Miguel Bastos, em 06.06.22

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Com a morte recente de Vangelis, voltei a ouvir "Friends of Mr. Cairo" - disco em parceria com Jon Anderson, dos Yes. E, depois, este "Walk into Light", de Ian Anderson, dos Jethro Tull. Sempre associei os dois discos: juntam dois cantores veteranos do rock progressivo (com nomes quase iguais, ainda por cima), com dois mestres da eletrónica - Vangelis e Peter-John Vettese. Os dois discos afastam-se do progressivo e enveredam por territórios pop, com uma sonoridade mais próxima de nomes como os Kraftwerk ou Ultravox. No caso de "Walk into Light", até os temas das letras se aproximam a estas bandas, com um certo gosto pela modernidade e pela tecnologia ("End Game", "User-Friendly") ou por uma certa ideia romantizada da Europa ("Different Germany"). Já não ouvia "Walk into Light" - com os seus sintetizadores, samples e caixas de ritmo - há muitos, muitos, anos (10? 15? 20?). E a verdade é que se ouve muito bem. Para já, vai ficar mais alguns dias a tocar no prato.

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A morte do agente da PSP

por Miguel Bastos, em 21.03.22

Morreu o agente da PSP que foi agredido, à porta de uma discoteca, em Lisboa. Para contextualizar: este fim de semana, houve confrontos violentos à porta de uma discoteca. Quatro polícias tentaram a acalmar a situação, mas, apesar de se terem identificados como polícias, acabaram, também, por ser agredidos e levados para o hospital. De seguida, soubemos que há dois fuzileiros suspeitos de fazerem parte do grupo de agressores. Poderemos ter um caso, grave, de militares (altamente especializados) a agredir polícias. O que levanta inúmeras questões. Entretanto, um dos polícias acabou por morrer. Se fosse um polícia a agredir um cidadão comum, ou se fosse um cidadão comum a agredir um polícia, era relativamente fácil antever a reação de certos partidos políticos ou organizações. Assim, é mais difícil. O que me leva à convicção de que é mais fácil defender barricadas e trincheiras do que pessoas, seres humanos, cidadãos. E, sim, também estou a pensar na Ucrânia.

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Bar aberto

por Miguel Bastos, em 14.01.22

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Os bares e as discotecas vão reabrir. As "reuniões de trabalho" (é uma daquelas designações estrangeiras da moda) voltam a ser legais.

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Dona Madalena

por Miguel Bastos, em 17.11.21

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A culpa é da Dona Madalena. Com os números da COVID a subir, já se defende (e bem!) o regresso ao uso de máscara na rua.
 
Este fim de semana, estou a contar ir à bola com uns amigos. Ao todo, seremos uns 20 mil. Claro que nem todos são amigos. Alguns são inimigos. Se tudo correr bem, iremos comemorar com uma bacalhoada, regada a bom tinto. Se correr mal, comemos uma bifana e seguimos para um desses bares da moda, com gin e especiarias com nomes esquisitos. Independentemente dos cenários, temos planos para seguirmos para uma pista de dança, rodeados de miúdas giras.
 
Estou preocupado com a Dona Madalena. Tem o estranho hábito de sair à rua: depois de arrumar a cozinha, antes da novela. Vai passear o bolinhas, muitas vezes sem máscara. A prevaricar, pela calada da noite, Dona Madalena! Depois admiram-se que isto fique cada vez pior!

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Face Oculta

por Miguel Bastos, em 20.10.21

Era uma "boîte" muito jeitosa, lá para os lados da minha aldeia (contaram-me, nunca lá fui). Depois fechou. Um processo judicial deu mau nome à casa.

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Discoteca

por Miguel Bastos, em 19.07.21

Lá, do alto da sua torre de isolamento profilático no "countryside", o primeiro-ministro britânico dirigiu-se aos súbditos de sua majestade: primeiro, pediu-lhes juízo; depois, mandou abrir as discotecas. 

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