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Luzes de Natal

por Miguel Bastos, em 13.12.24

bola disco.jpg 

Dona Alzira, tão moderna! Acabo de olhar para a sua varanda. Uau! Tantas luzes, a piscar: com cores diferentes, intensidades diferentes, velocidades diferentes. Incrível, parece uma discoteca! Uma discoteca de Natal! Só falta juntar uma bola de espelhos e uma máquina de fumos. Tum, tss, tum, tss, tum, tss, tum. Parabéns e boas festas! Tum, tum, tum, tum.

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Morreu Frank Farian

por Miguel Bastos, em 23.01.24

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O inglês tem a expressão "don't judge a book by its cover". À letra, "não devemos julgar um livro pela capa". Em português, dizemos "quem vê caras, não vê corações". Vem isto a propósito da morte de Frank Farian, aos 82 anos. O músico, compositor e produtor ficou conhecido pela criação dos Boney M. e dos Milli Vanilli. Os primeiros, nasceram nos anos 70 do "disco". Os segundos, num caldo musical, na transição dos anos 80 para os anos de 1990. E foi, precisamente, nesse ano, que o caldo entornou. A dupla fazia um playback, para a MTV, quando a gravação encravou. Nada que não pudesse ter acontecido com outra banda. Mas foi na sequência desse acidente, que se soube que nem Fab Morvan, nem Rob Pilatus cantavam nos discos. Eram modelos: davam corpo e estilo a outras vozes. A verdade foi assumida por Frank Farian que, depois desse incidente, editou o disco "The Moment of Truth" ("O Momento da Verdade"), dos "The Real Milli Vanilli" ("Os Verdadeiros Milli Vanilli").
 
Foi, também, na sequência desse episódio, que ficámos a saber que aquele cantor irrequieto dos Boney M (Bobby Farrell), na realidade, não cantava. Que aquela voz grave, de um negro das Caraíbas, era de um branco da Alemanha, entre o louro e o ruivo. Era de Frank Farian, que, na realidade, se chamava Franz Reuther. Esta ideia de dar corpo a vozes e canções foi muito explorada, nos anos 90 - sobretudo, por europeus. A senhora, forte e de meia idade, cantava. A jovem modelo, alta e esguia, aparecia na capa e nos vídeos. Mas, a receita continua a ser explorada. Muita música das grandes estrelas americanas, da atualidade, é feita por compositores e produtores europeus, na Europa ou nos Estados Unidos. De resto, foi nessa américa, dos sonhos, que Frank Farian morreu, hoje, aos 82 anos.

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Raves

por Miguel Bastos, em 20.03.23

branko.jpg

- Afinal, o que é isso das "raves"? - perguntou-me o Joaquim.

- São festas com música de dança, noite fora.

- Música de dança, como? Danças de salão? Disco? Samba?

- Basicamente, música eletrónica: house, techno.

- Então, é uma noite de discoteca normal.

- Acaba por ser. Mas, muitas vezes, as "raves" são feitas em sítios diferentes. 

- Tipo…

- Zonas industriais, monumentos, praias...

- Ah. E depois, ficam na praia?

- Não, depois as pessoas estão estoiradas e vão para casa dormir.

- Que pena. Quando eu vivia em Angola, também fazíamos festas para dançar a noite toda.

- A sério?

- É. Eu e os meus amigos pretos das cubatas. Depois, íamos comprar pão e ficávamos na praia, a dormir.

O Joaquim viveu em Angola, até 1975. África está-lhe entranhada na pele. De tal forma que, apesar de ser branco, muita gente chama-lhe "preto": o "Quim Preto". Lembrei-me dele, porque fui a uma festa, num teatro, que parecia uma "rave". Parecia, mas não foi. Porque acabou, ao fim de hora e meia. Enfim, coisas de Branko.

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E então, dançamos?

por Miguel Bastos, em 25.02.21

Pum, pum, pum, pum. Olha o gajo a dançar! Tse, tse, tse, tse. Parece que está numa discoteca! Pum, tse / pum, tse / pum, tse / pum, tse. "É o bate estaca / É o jungle / É o tecno / É o etno", como na canção de Adriana Calcanhoto. Esta noite, sonhei que dançava. Vou ilustrar o meu sonho com a música de um poeta belga lingrinhas - como Jacques Brel - com origem ruandesa e ares de Barack Obama, a incitar uma plateia americana a dançar e a regressar aos anos 90. "E então, dançamos?", pergunta ele. Oui, bien sûr! Pum, pum, pum, pum.
 
(Músicas Citadas - para melómanos de mau gosto, como eu. 1. Nightcrawlers - Push The Feeling On 2. Crystal Waters - Gypsy Woman 3. Snap - Rhythm Is A Dancer 4. Faithless - Insomnia)   

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