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Depois do Ronaldo das finanças, o Mourinho das finanças. Não se sabe se Jorge Mendes esteve envolvido na transferência. Mourinho vai orientar o treino de hoje. Mourinho Félix, assume a vice-presidência do BEI - o Banco Europeu de Investimento.
[Foto: Tiago Miranda/Expresso]
Filho - O quê, o Cristiano Ronaldo está infetado?
Pai - Está, acabei de saber, e o diretor nacional da PSP também está.
Filho - E, isso, interessa?
Pai - Como assim?
Filho - Achas que a maioria dos portugueses quer saber disso?
Pai - Acho que não. Pelo menos, enquanto não lhe assaltarem a casa.
[Foto: FPF]
Luís Filipe Vieira está preocupado: com o sistema de justiça; com o funcionamento dos media; com a opinião pública; com a qualidade da democracia; com o emergência do populismo e da demagogia; com os princípios do Estado de Direito; com as conquistas de Abril. Luís Filipe Vieira é candidato à presidência. Do Benfica.
[Foto: Rodrigo Antunes - Lusa]
Nestas férias ando a fazer tanto desporto, que resolvi mostrar o meu six-pack. Cá está ele: comprado esta manhã.
Olá! Alguém me sabe dizer há quanto tempo é que ganhámos o Euro 2016? (Peço desculpa, é que eu sou de letras...)
[Foto: Gerardo Santos / Global Imagens]
Um dia, não aguentou mais. O jogador, com cerca de 2 metros de altura, pegou num banco sueco, com cerca de 3 metros, e fê-lo rodar, varrendo a bancada de onde vinham os insultos. Aquele gigante negro provocou, em mim, uma explosão de emoções: surpresa, espanto, medo, riso, alívio, redenção. Eu estava na barricada certa, mas na bancada errada. Aquele bom gigante estava a ser vítima de um tratamento indigno, que me deixou envergonhado, enojado, revoltado. Aquele banco a rodar sobre os infames pareceu-me a reposição da justiça, digna de um filme. Habitualmente doce e amável, o gigante negro, agora acossado e ferido, transformava-se em super-herói, à nossa frente, para gáudio de todos nós.
Sai do Sporting. Entra para o Al-Hilal. Vai ser divertido ver milhares de árabes a pedir a vitória de Jesus.
Gosto quando a televisão acaba a repetição do programa da bola e arranca com as televendas de equipamentos de ginástica. No fundo, continua a ser desporto. O que muda é o índice de massa corporal.
Ontem, dei a volta ao Zap Canal. Mudar de canal, para ver o mesmo tema, com os mesmos protagonistas. O presidente da assembleia geral do Sporting fez o pleno: rodou por todos os canais, na mesma noite. O presidente do Sporting falou à Nação: numa conversa em família, em direto e em sentido único, como convém.
Antes, durante e depois, foi comentado pelos comentadores do costume. No canal do Estado, um ex-ministro - que foi, até há pouco tempo, apoiante de Bruno de Carvalho - falou do papel regulador do Estado. “O Estado não vai fazer nada”, responde o outro, “porque os políticos não têm coragem.” Com décadas de política, o político corajoso também foi ministro, num governo liderado por um ex-presidente do Sporting. “Ainda esta semana, um comentador ofereceu pancada a outro”, diz o primeiro. “Eu sei quem é”, diz o outro, “é meu amigo”. Claro que é: trabalharam juntos nos jornais, foram juntos para o governo, pelo mesmo partido. Que é, também, o partido do protagonista no canal ao lado: outro ex-ministro, várias vezes apontado como alternativa ao actual presidente do Sporting.
No Zap Canal falou-se de muita coisa. Infelizmente, não se falou de separação de poderes.
O Sporting é campeão de voleibol. Quebra um jejum de 24 anos. Nessa altura, em que ganhava coisas, o Sporting tinha um atleta chamado Miguel Maia. Agora, mais de 20 anos depois, voltou a ser campeão, com o mesmo atleta. Miguel Maia, tem 47 anos e uma carreira surpreendente. Foi campeão, pela primeira vez, com a equipa que ajudou a subir à primeira divisão (Académica de Espinho). Mudou-se para o Sporting e foi tricampeão. Voltou à sua terra natal e conquistou mais 11 campeonatos (pelo Sporting de Espinho). De regresso ao Sporting, volta a ser campeão (e vão 16!).
Miguel Maia brilhou, ainda, no voleibol de praia, com João Brenha. Estiveram nos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996), Sydney (2000) e Atenas (2004). Chegaram, por duas vezes, à beira do pódio (4º lugar). A dupla acabou, porque João lesionou-se. Miguel teve mais sorte. Mas a sorte, não retira o mérito a Miguel Maia.
Na canção de José Barata-Moura, a bola do Manel foi-se embora, fugiu. A bola do Miguel não fugiu, que ele não deixou. Não sei se o desporto é isto. Mas, sei que devia ser.