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Para acabar, de vez, com a pandemia, a guerra na Ucrânia, a crise energética, a inflação, a fome, a mentira e a inveja.
A contagem do tempo de serviço dos professores. A ameaça de demissão do governo. Os incêndios de 2017. O comendador Berardo. Eu sabia que era uma questão de tempo. A pouco e pouco, as grandes questões europeias vão entrando na campanha.
Deus (também) é omnipresente. Felizmente, sem problemas com o registo de presenças.
Gosto de ver ex-ministros, ex-jogadores, ex-jornalistas, ex- treinadores, ex-deputados, ex-gestores, ex-advogados, a discutir bruxaria. Uma pessoa pensa que estão no fim da carreira, mas, afinal, eles conseguem ir mais Além.
O argumento tem vindo a ser repetido. Em Portugal, elegemos parlamentos, não elegemos governos. A sério? Ninguém diria… Já estou a ver os donos deste tipo de argumentação a abanar a Constituição da República Portuguesa. E não vou pedir desculpa por não ser constitucionalista. Afinal, quantos são? Mas, é impressão minha ou andaram por aí uns cartazes com a cara de António Costa a pedir “Confiança”?
E os debates, foram com quem? Com os 230 candidatos ao parlamento? Como é que se chama o deputado número 102 da Coligação? E o deputado número 17 da CDU? Elegemos parlamentos através de um sistema em que os deputados são escolhidos pelas direcções partidárias, eleitos por um circulo eleitoral, transformados em “deputados da nação”, sujeitos a disciplina partidária. Depois, contam-se os deputados e quem tem mais deputados ganha. Isto, se os outros todos, que perderam, não decidirem somar os votos e dizer que são a maioria.
É por isto que todos os partidos concordam que é necessário uma reforma do sistema eleitoral. E é também por isso, que nenhum se propõe a fazer essa reforma. Ninguém fica bem na fotografia, porque são muitos e não se vêm nas rotundas.