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Fui a um centro comercial novo. Estou muito, muito contente. Finalmente, vou poder comprar as mesmas coisas, nas mesmas lojas, mas num sítio diferente.
E aquelas pessoas que saem da via rápida e fingem que vão meter gasolina, só para passarem à frente dos outros na fila? Não são todas, claro, só algumas. Muitas nem se dão ao trabalho de disfarçar.
Desempregados do meu país: não se iludam. Amanhã, quando forem ao centro de emprego, têm mesmo que estacionar nos locais assinalados e pagar o parquímetro. Aquilo de galgar ciclovias e estacionar em cima dos passeios, só é possível em situações muito excecionais, como, por exemplo, eventos partidários. Nesse caso, pode-se estacionar à vontade e dizer que é em nome do interesse nacional.
Sempre que possível, ande a pé. Evite engarrafamentos.
Animais à solta, em tempos de Covid-19. Um urso numa praça, em Itália. Um veado num supermercado, no Japão. Um puma numa avenida, no Chile. Um crocodilo no meu sótão, em Portugal.
Tenho pensado muito neste fado de Camané. "A minha rua" é um fado tradicional, com uma letra (maravilhosa) de Manuela de Freitas que parece ter sido feita para este dias.
Há quem diga "ainda bem",
Está muito mais sossegada
Não se vê quase ninguém
E não se ouve quase nada.
Eu vou-lhes dando razão
Que lhes faça bom proveito
E só espero pelo verão
P´ra pôr a rua a meu jeito
Há vários carros elétricos estacionados em cima do passeio. Uma campanha publicitária de uma marca japonesa, decerto autorizada pelo poder público. Por mais elétricos que sejam, estacionar carros, em cima do passeio, não dá bom ambiente. Pelo contrário, dá mau.
Deus não dorme. O homem sim. E ao domingo - dia que o homem dedica a Deus - o homem dorme um pouco mais. E, depois, chega tarde à casa do Senhor. E, como não quer fazer esperar quem não dorme, o homem deixa o carro onde calha: em cima do passeio, da passadeira, na rotunda, na paragem do autocarro, no lugar para pessoas com deficiência.