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Lado B

por Miguel Bastos, em 09.11.21

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Nas últimas semanas, tenho andado a ouvir o novo disco da Rita Redshoes. Estamos em novembro e, por esta altura, é normal perguntarmo-nos se o disco, que estamos a ouvir, será, ou não, o disco do ano. Também já me fiz essa pergunta. Mas, também, já me fiz outra: "será que isso é assim tão importante?" A seguir, lembrei-me que, há dois anos, um dos discos mais bonitos que ouvi (nos últimos anos) foi o disco da Lena d' Água. E, no ano passado, maravilhei-me com o disco da Capicua, que tem a voz da Lena e, como o disco da Rita, é muito marcado pelo universo feminino e pela maternidade. Finalmente, lembrei-me que, há uns anos, a Paula Moura Pinheiro fez um programa em que juntou a Xana, dos Rádio Macau, e a Manuela Azevedo, dos Clã, para falarem do rock no feminino: coisa rara, em Portugal. As duas eram quase "as únicas". Felizmente, as coisas têm vindo a melhorar: a Rita é única, mas não "a única". E, isso, só pode ser bom. Já agora, o novo disco chama-se "Lado Bom" e é mesmo bom. E é lindo. Sai à mãe.

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Coincidências

por Miguel Bastos, em 13.11.20

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Está, por aqui, muita gente preocupada: porque é sexta-feira 13, num ano bissexto, que, ainda por cima, faz capicua. Eu também quero dizer qualquer coisa importante. Cá vai: hummm, uiiii, ahhhh... puff!

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Capicua

por Miguel Bastos, em 02.02.20

capicua.jpg

Hoje é dia 02-02-2020. Dizem que é dia da Capicua. Não percebi porquê, mas vou partilhar.

 

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Bacalhau com todos

por Miguel Bastos, em 26.03.18

ana bacalhau.jpg

Este não é um texto sobre gastronomia. É, apenas, um trocadilho básico, para falar de Ana Bacalhau. A própria encomendou uma letra a Capicua, para brincar com o seu nome, numa canção que funde hip-hop com música tradicional portuguesa. De resto, o seu primeiro disco a solo “Em nome próprio” está cheio de misturas: de estilos e de autores, novos e talentosos.

 
Faltava a prova ao vivo. Tive-a neste fim-de-semana. A cantora voltou a misturar. Desta vez, as canções do seu disco, com clássicos de Fausto, Trovante, Carlos do Carmo (Ary dos Santos / Paulo de Carvalho) e António Variações. Mas separou as águas, ao evitar canções da Deolinda. E agitou as águas, para não ficar em águas de bacalhau. Não gostei de tudo, mas apreciei-lhe a vontade de arriscar.
 
Ana Bacalhau é um exemplo do bom momento da música portuguesa. Um dos melhores períodos, de sempre. Que celebra o novo, apoiada num lastro que, durante muito tempo, foi ignorado. Porque todos queriam parecer modernos.
 
Mas, ser moderno não é comer fast food, como todos. Ser moderno, é gostar de Bacalhau, com todos.

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