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Recebi um anúncio com um humorista que fez um transplante capilar. "Veja as diferenças", convida-me o anúncio. Agora não, porque estou muito ocupado. Mas, confesso que fiquei curioso. Penso nas diferenças: talvez tenha deixado de fazer piadas racistas, homofóbicas e sexistas; talvez tenha abandonado o uso recorrente do palavrão; talvez tenha excluído o recurso despropositado a gestos obscenos. Mas, se calhar, tenho as expetativas demasiado elevadas. As pessoas não mudam assim tanto, só por causa do cabelo. Eu devia estar careca de saber.
"A imagem não importa". "A verdadeira beleza da mulher está no interior". "Não ligo ao físico, eu quero é um homem que me faça rir". Tretas. Com esta trunfa, se eu soubesse o que sei hoje, tinha casado com uma cabeleireira.
Viva, amigos! Se quiserem ver a cabeleira do Paulo Futre, nos anos 80, passem cá em casa. Estou a atender ao postigo. Não demorem muito, porque, entretanto, vou começar o meu novo empreendimento: um bigode à Chalana.
Lembrei-me, agora, que os cabeleireiros vão fechar. Se calhar, devia ter pensado nisso mais cedo.