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O que faz uma jovem jornalista, à porta de um velho pianista? Procura uma boa história, certamente. A história de um velho, que vive encerrado numa mansão. Encerrado numa cabeça, povoada de memórias: alegóricas, difusas, dolorosas. O velho teve uma carreira de sucesso. Mas, para ele, esse sucesso foi sempre plástico, amargo, repugnante. Filipe Melo e Juan Cavia contam-nos a história de um músico e da sua obsessão por outro músico, mais talentoso, a quem terá roubado várias coisas (lembra a relação entre Salieri e Mozart, no "Amadeus" de Peter Shaffer / Miloš Forman). Depois, percebemos melhor a sua história de amor (e desamor) pela música. E, finalmente, percebermos que esta é, afinal, uma história de Amor - em sentido (ainda mais) lato e profundo. É "Linda, linda", esta "Balada para Sophie".
O jornal que me deu a conhecer Calvin e Hobbes e o nosso genial Luís Afonso, faz capa com o mestre Quino e homenageia Mafalda na última página. Que bonito! Obrigado Público!
Nos dias que correm, a agenda (e a cabeça) é monotemática. Tudo nos lembra a mesma coisa. Esse vírus manhoso que anda pelas ruas, à solta, e nos prende em casa. Hoje, morreu Albert Uderzo, o ilustrador que criou Astérix, com René Goscinny. Albert Uderzo tinha 92 anos. Não morreu por causa do coronavírus. Mas lembrou-me que hoje, sim, os romanos têm motivos para estarem loucos. E que temos, todos, que resistir ao vírus, como os gauleses. Se eles resistiram ao exército mais poderoso do mundo, nós também vamos conseguir. Já agora, uma poção mágica dava jeito. Onde andas, Panoramix?