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- Pai, tive um pesadelo!
- A sério, filho? Tenho a ideia que não chegaste a adormecer!
- A sério, pai, tive mesmo. Sonhei que tínhamos tido um acidente de avião.
- Para termos um acidente de avião, temos que andar de avião. E nós, com a pandemia, não temos andado de avião, pois não?
- E achas que eu, a dormir, vou-me lembrar dessas coisas?
Está decidido: o novo aeroporto vai ser no Montijo. No Montijo. Ou, então, em Alcochete. É isso, Alcochete. Eventualmente, podemos seguir as alternativas apontadas pelo Diário de Notícias, no ano da graça (ou seria da Engrácia?) de 1969: Rio Frio, Fonte da Telha, Montijo ou Porto Alto. (Ainda está alguém a ler?) Ou, ainda na Ota, apesar dos problemas com "complexidade topográfica e hidrológica". Fica mais caro, com terraplanagens e tal, mas tem que ser. Até porque (já se sabe) na margem sul "jamais/jamé"). Porque, na margem sul "é um deserto". (Estão aí?) Bem, margem sul "jamais", exceto se for no Montijo. Ou, então, em Alcochete que é ali perto - menos de 10 km - e dizem que também é bom, mas é completamente diferente. Resta saber, se as câmaras estão de acordo. E as juntas de freguesia. E os ambientalistas, as associações recreativas e os núcleos de sportinguistas da margem sul. Se estiverem de acordo, (ainda... coiso?) o aeroporto avança logo. Mas é que é logo! A não ser que haja aquecimento global e o aeroporto corra o risco de ficar inundado, ou que haja problemas com os pássaros e tal. Para mim, (obrigado por estarem a ler!) isto só tem uma solução: promover o regresso do "Agora escolha". Falta o mais difícil: convencer a Vera Roquette a regressar.
A partir do próximo mês, o distanciamento social deixa de se aplicar nos aviões. Está muita gente espantada. Não devia ser surpreendente. O céu e a terra têm regras diferentes, desde o início dos tempos.