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No dia em que foi conhecido o vencedor do prémio Nobel da Medicina, visitamos a Casa-Museu Egas Moniz, em Avanca, no distrito de Aveiro.
É dos Trovante, chama-se "Beirute". Não foi um grande sucesso, mas é uma grande canção. A dada altura, o refrão diz assim:
É mais quente que o ar do deserto!
É mais escuro que um buraco aberto
Na memória de uma terra ainda morna,
Que já não torna
A ser Beirute...
Já agora, esta canção faz parte do mesmo disco que tem "Timor" - canção tornada hino e que fala de um pequeno país esmagado pelos grandes interesses.
Uma exposição imersiva, dedicada ao artista Salvador Dalí. Ao todo, serão mais de 150 obras projetadas no Edifício da Alfândega.
Para ouvir, aqui:
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/salvador-dali-em-exposicao-imersiva-no-porto_a1604519
No sábado, vai haver uma tainada na aldeia de Melo. Põem-se umas mesas, cá fora na rua, e come-se e bebe-se com os escritores. Vai ser uma festa. Parece que os escritores gostam tanto da terra de Vergílio Ferreira, que começam a chegar hoje.
Para ouvir, aqui:
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/festival-dedicado-ao-escritor-vergilio-ferreira_a1604065
Hoje é Dia da Música e eu lembrei-me de José Cid, na festa da aldeia da minha mãe, a cantar "Música, eu nasci prá música" - em cima do palco, frente a uma multidão. Eu também estava em cima do palco. Pensaram que eu era filho do artista e deixaram-me ficar: olhos abertos de encantamento, ouvidos pasmados com o "Zé da Anita", a "cabana junto à praia" e a canção do "dia em que o rei faz anos" - que era a que mais se adequava a esse dia de "arraial e foguetes no ar". Mas, "A minha música" - a tal do "música, eu nasci prá música" - era a minha preferida. E, ali, estava eu, a ouvi-la: em cima do palco, confundido com um filho de artista, num elegante fato azul "dégradé", camisa branca e laçarote. Uma criação do meu pai, alfaiate, feita para a criação lá de casa: eu e dois irmãos. Foi estreado para o casamento de uma prima e repetido em dias especiais, como a festa da terra da minha mãe, perto da terra de José Cid. Como eramos três, vestido de igual - de fato e de laço - começaram a chamara-nos Trio Odemira. Que disparate! Nós que até passávamos por filhos de Cid; nós, que não nos identificávamos com a música do Trio, nem usámos bigode. De resto, continuamos a não usar - nem mesmo a minha irmã, apesar de, entretanto, ter desenvolvido, uma estranha fixação por Frida Kahlo. Hoje, é Dia da Música. "A minha música" escolheu-me, pela manhã. E eu fique com vontade de vestir o fato azul, em "dégradé".
Barbeiro de Sevilha. Rossini. Coliseu do Porto.
Para ouvir, aqui:
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/o-barbeiro-de-sevilha-sobe-ao-palco-no-coliseu-do-porto_a1602986
Piotr + Leonard = Amor