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O mundo (já se sabe) está louco. Mas, não é de agora. Em 1983, Curt Smith (Tears for Fears) já cantava a loucura do mundo. Quase 40 anos depois, aqui está ele a cantar "Mad world", acompanhado da sua filha encantadora. O mundo está louco. Agora, um bocadinho mais. Às vezes, até nos vêm as lágrimas aos olhos. Que, desta vez, seja da beleza e não do medo.
Viva, amigos! Se quiserem ver a cabeleira do Paulo Futre, nos anos 80, passem cá em casa. Estou a atender ao postigo. Não demorem muito, porque, entretanto, vou começar o meu novo empreendimento: um bigode à Chalana.
Gosto desta palavra. É nova, mas faz-me lembrar os videoclubes dos anos 80. Fico sempre a pensar que, depois de ver o "webinar", tenho de rebobinar até ao início. É uma questão de respeito pelos outros. E de evitar multas.
Olá malta "hipster", "trendy" e coiso e tal. Não se iludam: essas camisas de bimbo - com palmeiras, folhas e frutas de todas as cores - que andam a usar, não são "fashion". São mesmo de bimbo. Têm todo o direito a brincar aos telediscos dos Modern Talking e do José Malhoa. Admito, até, que possa ser divertido. Mas é só isso. Não é "cool". E agora, devolvam lá as camisas aos vossos tios e vamos fingir que isto não aconteceu.
Com este calor de ananases, apeteceu-me ouvir "40 graus à sombra", dos Radar Kadafi. A banda teve um sucesso efémero, nos idos de 80 - quando a pop portuguesa vestia-se com um gosto cosmopolita; num país que pouco saía de casa, mas que estava desejoso de o fazer. Nessa altura, a música era, também, uma forma de viajar. De resto, ainda é. Por curiosidade, o baterista não teve grande carreira na música, mas tem uma carreira respeitável na arquitetura: é Francisco Aires Mateus. Mais de 30 anos depois, "40 graus à sombra" está fresca que nem uma alface.
Kenny Rogers morreu hoje, com mais de 80 anos, e eu voltei aos anos 80. Fui para o youtube ouvir "Lucille" e "Coward of the County", mas, sobretudo, os duetos com a Dottie West, a Sheena Easton e a Dolly Parton. Deu-me, ainda, vontade de ir ao Pagapouco e a uma reunião da Tupperware. Mas não fui. E não foi por causa do Coronavírus. É porque, daqui a pouco, vou ver as patifarias do JR no Dallas.