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- Foste trocar de roupa, papá?
- Sim, fui vestir uma camisa.
- Porque hoje é um dia especial, não é papá?
- É, filho.
- Para estarmos bonitos, não é?
- Exatamente.
- E tu estás muito bonito.
- Obrigado, filho.
- Estás de pijama, papá?
As lojas só abrem amanhã, certo? É que precisava de trocar umas prendas, que não me assentam bem. São dois livros. Ficam-me muito grandes.
Dois produtos que fazem parte das minhas memórias de passagem de ano: álcool e gel. Assim, em separado. Juntos, num 2 em 1, perdem a graça toda. Bom Ano!
Com altos e baixos, a pandemia tem sido uma montanha russa. Hoje, foi Everest.
Para evitar hipertensão e obesidade, decidi cortar no Salieri. Compensarei com Mozart. Bom ano.
Em Maio, pareceu-me que estava a ouvir o disco do Ano. Agora, tenho a certeza. Para mim, "Desalmadamente" é o disco português do ano. Lena d'Água regressou, trinta anos depois, com dez belíssimas canções "heterobiográficas" de Pedro da Silva Martins (da Deolinda). Lena merecia um disco assim: novo, mas com memória; criativo, mas simples; irreverente, sem ser ridículo. Está tudo no sítio: música e letra, produção e arranjos, instrumentos e voz. Sobretudo a voz, de Lena, que teima em não envelhecer. Esta canção, não é a melhor, nem a minha preferida do disco: é só a mais adaptada à época do ano. Boas festas!
Tempo de balanços. E de balanças.