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- Olha, um peru!
- Como é que lhe chamaste?
- Peru. Em português, este animal tem o nome do teu país.
- Não acredito!
- Acredita, que é verdade.
O Peru volta a estar em crise. Estou chateado que nem um peru.
A Consuelo não vai perceber a expressão, mas, talvez, acredite.
A ficção, científica ou não, tem a grande vantagem de antecipar a realidade. David Walliams escreveu este livro, antes dos milionários deste mundo desatarem a viajar no espaço, a preços de outro mundo. Os protagonistas são dois hipopótamos. Um deles é muito rico e tem tudo: a começar por um nome mais comprido que um camião - o que é um anacronismo em tempos de conquista espacial. A outra (sim, é uma "hipopótama") tem amigos, imaginação e cocó. Sim, cocó. Não vou contar o fim da história, porque isso seria uma deselegância. Vou apenas dizer que o dinheiro não compra tudo, felizmente.
- Filho da ***ta!
- Então, meninos, que linguagem é essa?
- Desculpa, pai, estava aqui a ajudar o mano.
- E o que é que vocês estão a fazer?
- A estudar os animais da serra.
- Humm...
- E eu disse, ao mano, que o filho deste peixe era o filho da truta.
- Engraçadinho!
- Porquê, sabes o nome dele?
- Não.
- Então, ficamos assim (sorri): filho da truta.
Animais à solta, em tempos de Covid-19. Um urso numa praça, em Itália. Um veado num supermercado, no Japão. Um puma numa avenida, no Chile. Um crocodilo no meu sótão, em Portugal.