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Bond, Jeff Bond

por Miguel Bastos, em 21.02.25

007.jpg 

No filme "O amanhã nunca morre", James Bond luta contra um magnata dos media. O plano do magnata é simples: provocar uma guerra mundial; transmiti-la para todo o mundo; fazendo, assim, crescer o seu império. Como acontece em todos os filmes da saga 007, a história começa mal e acaba bem, graças ao protagonista:
Bond, James Bond.
 
Comentou-se, na altura, que a figura do magnata tinha sido inspirada em Rupert Murdoch. O empresário começou a sua carreira com um pequeno jornal da família, na Austrália, e ganhou influência mundial com a compra de jornais como o "The Sun", o "The Times", o "Wall Street Journal" e o "New York Post". O império alargou-se, depois, ao mundo editorial (HarperCollins) e à televisão (Sky e Fox).
 
Entretanto, a dimensão dos magnatas cresceu, com o desenvolvimento da informática e da internet: Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckerberg, Elon Musk, Jeff Bezos. Este último, acaba de comprar o 007. Veremos como continua a saga. 
Bond, Jeff Bond.

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Contra a Amazon

por Miguel Bastos, em 02.06.23

amazon.jpg

Não costumo gostar de títulos tão taxativos. Gosto mais que me apresentem prós e contras e razões e contexto para, depois, tirar as minhas próprias conclusões. Mas, Jorge Carrión vai direito ao assunto e diz que é "Contra a Amazon", apresentando sete razões que fundamentam a sua posição:
 
1. Porque faz fechar livrarias ("e a Amazon não é uma livraria, é um supermercado")
2. Porque transforma as pessoas em robôs ("a eficácia extrema que apenas é possível se formos máquinas")
3. Porque é amoral / imoral (suportada por uma "grande estrutura económica e política")
4. Porque é imperialista ("Pagamo-lo em dinheiro e em dados")
5. Porque nos espia ("se lermos no seu dispositivo, saberão tudo sobre as nossas leituras")
6. Porque defende a rapidez (quando "O desejo deve durar". "Há que ir à livraria" )
 
Mas, por fim, acaba por confessar que
7. Não é ingénuo ("Compro na Amazon", "Procuro informação no Google", "Ofereço dados ao Facebook")
 
Tudo isto é "despachado" em menos de 13 páginas. Depois, nos capítulos seguintes, o autor de "Livrarias" dedica-se àquilo que mais gosta: a visitar livrarias (e livros e autores). Releio o subtítulo ("E outros ensaios sobre a humanidade dos livros"), enquanto avanço no livro. Percebo que as restantes 225 páginas servem para explicar o título e, sobretudo, o subtítulo. É de humanidade que o autor fala. Aquela que só se encontra nas livrarias, nos livros e nos que amam os livros.

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