Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]


Sexta vaga?

por Miguel Bastos, em 13.05.22
A Covid existe. Existe, independentemente de juízos de valor. Existe, e não se extingue por decreto, nem por vontade, nem por fadiga. Portugal pode estar à beira de uma sexta vaga da Covid-19. Ontem, a área Covid, do Hospital de São João, ficou cheia. O índice de transmissibilidade ronda 1,17. Voltou a ser ultrapassado o número de 20 mil casos, num só dia. (Os dados vão ser atualizados, hoje.) A linha SNS 24 recebeu perto de meio milhão de chamada, nos últimos dias. O governo vai antecipar o reforço da vacinação para maiores de 80 anos, a partir de segunda-feira, e admite o regresso dos testes gratuitos nas farmácias. Vários especialistas consideram que o fim das máscaras, nos locais de trabalho, está a provocar um excesso de contágios. O regresso dos grandes eventos dá uma ajuda. Enquanto os números sobem, os meios de combate à pandemia foram ou estão a ser desmobilizados. O problema não é, apenas, nacional. Esta semana, os especialistas da União Europeia deixaram de recomendar o uso de máscara, em aviões e aeroportos. Neste jogo do "tira e põe", uns sugerem mais medidas de proteção, outros o regresso "à vida normal" - como se este pudesse ser realizado por decreto.

Sim, eu também sou "contra" a Covid. Mas o vírus não quer saber nada disso.

Autoria e outros dados (tags, etc)


19 comentários

Imagem de perfil

Ana D. a 13.05.2022

Totalmente de acordo. Até parece que se resolvia a covid por decreto, mas afinal os resultados da queda das medidas sem qualquer desfasamento temporal está aí!
Sem imagem de perfil

Anónimo a 14.05.2022

Acho muito bem que as máscaras voltem e os testes grátis nas farmácias e também a dose de reforço eu acho já estamos na sexta vaga da covi19. 
Sem imagem de perfil

Anónimo a 13.05.2022


O elefante na sala é que não foi o COVID, mas sim as medidas tomadas, de eficácia duvidosa/disputável, que promoveram a destruição da economia durante 2 anos e a deterioração de todas as restantes condições de saúde não-COVID e saúde mental, e condição de desenvolvimento das crianças.
O virus não mandou ninguém para o desemprego, nem legislou paragens confinamentos e outros que tais.

Destruição económica que continua, não por causa de uma guerra (real, verificável, terrível) mas sobretudo por sanções retaliatórias europeias mal calculadas e suicidárias.
Lamento mas não gosto de generalizar e dar as árvores pela floresta ou a floresta pelas árvores.
Sem imagem de perfil

Anónimo a 13.05.2022

Há um ano por esta altura e até final do verão a frase mais pronunciada/escrita imediatamente a seguir á já recordista de todos os tempos "Covid-19", foi "imunidade de grupo" a tal cenoura que, confirma-se hoje, foi apenas mais um logro. Já que hoje, o país da europa com uma das taxas de vacinação mais elevadas, é o recordista de infecções. 
Sem imagem de perfil

Zé a 14.05.2022

Mas qual destruição da economia? O desemprego baixou e as empresas têm cada vez mais dificuldade em arranjar pessoal (comprovado pelo número record de empregos sem procura) e quando o salário mínimo tem subido, e muito. Para já não falar de uma vaga de emigração, pricipalmente da América do Sul. E arranjam trabalho rápido. Se não houvesse trabalho, eles não vinham.
Sem imagem de perfil

Zé a 14.05.2022

Sanções mal calculadas talvez. Mas vamos continuar a pactuar com o diabo? Já é mau termos andado de braço dado com ele durante anos, não? Não vejo sanções particularmente danosas para a economia. O próprio petróleo com ou sem sanções sempre sobre bastante em alturas de conflito em países produtores. Além disso, é uma excelente oportunidade para darmos um grande salto e desmamar do petróleo. Sempre o petróleo...
Sem imagem de perfil

Zé a 14.05.2022

*corrijo "o petróleo sobe"
Sem imagem de perfil

Anónimo a 13.05.2022


Qual o objetivo dos seus textos?
Sem imagem de perfil

Ilsiciliano a 13.05.2022

Pois a guerra está a perder importância, então voltamos de novo ao Covid 19. 
Também não entendo a intenção do post, mas pronto na falta de assunto serve.
Sem imagem de perfil

Anónimo a 14.05.2022

Também, lamentavelmente, não entendo a utilidade do seu comentário.
Sem imagem de perfil

Anónimo a 27.05.2022


Há vários assuntos para falar mas é preciso querer falar neles.

Também o autor parece que não sabe qual o objetivo dos seus textos.
Sem imagem de perfil

Nuno Dias a 13.05.2022

Desonestidade científica, infantilidade e ingenuidade. O vírus, na sua versão actual não tem consequências para 99.9% da população e aliás, o número elevado de infecções são a melhor forma de atingir imunidade natural (a mais efectiva e duradoura).
4 dos 5 especialistas consultados pela notícia no ‘Público’ de ontem são dessa exacta opinião. A situação deste ano é totalmente diferente do ano passado, apesar da maioria das pessoas não o compreender.
Quem compreendeu isto há muito tempo já foram os nórdicos, nomeadamente a Dinamarca que acabou com as restrições em fevereiro e suspendeu completamente o programa de vacinação, por serem de momento, absolutamente irrelevantes e desnecessários.
Compreender, aprender, avançar é absolutamente crucial, para não ficar preso nesse paradigma de falsidade, desactualização e franca ingenuidade.
Sem imagem de perfil

Miguel a 13.05.2022

Bem dito caro Nuno Dias.
Sem imagem de perfil

Zé a 14.05.2022

É fácil abrir a sociedade. Mas quanto morreram, p.e., na Suécia? Ou para voltar ao "normal" vale tudo, até deixar morrer gente?
E o que é normal? É voltar às bebedeiras de sábado à noite, à pancadaria nos bares e discotecas, os amontoados nos restaurantes? Está gente a morrer de covid, quer queiram quer não. Gente a morrer na guerra também. E de muito mais. Mas hoje é sábado e há futebol na televisão e festa no bar depois....isso sim é importante!
Sem imagem de perfil

Nuno Dias a 14.05.2022

Pelo exemplo que fala, a Suécia, que nunca fechou a sociedade, nunca fechou as escolas e antes escolheu responsabilizar os cidadãos, teve dos melhores resultados em toda a europa, no número de mortes por milhão de habitantes.
Não é nada fácil ‘abrir’ a sociedade, como diz. Portugal é (sempre) dos últimos países a abrir a sociedade e a tirar conclusões destes dois anos. Todo o resto da Europa já percebeu o que aqui ainda resistem a entender.
O resto do texto não merece resposta. Não há nada de concreto, de relevante nem de interesse.
Perfil Facebook

Sidonio Terralheiro a 13.05.2022


E pena  que haja ouvidos  tao incompetente a politicos e medicos.Estao todos a trabalhar para as farmaceuticas. PARA QUE VALEM AS VACINAS? MENTIROSOS      Se nao acreditam no que digo ,leiam             LUCAS 16:1-11       E 1 TIMOTEO 6:10
Sem imagem de perfil

s o s a 14.05.2022

pode ser que nao...mas as perspetivas sao preocupantes. 
Mesmo que as mortes nao "aumentem", quem quer ser levado nessa lotaria ?
Ou seja, por um lado aproveitar esta folga...mas com cuidados.
Imagem de perfil

Sofia a 16.05.2022

O governo e as pessoas após dois anos de pandemia ainda não aprenderam! Tirar a máscara de um dia para o outro foi erro. E agora vamos para a sexta vaga. A nossa economia e SNS não aguenta.

Comentar post



Mais sobre mim

foto do autor


Calendário

Maio 2022

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031

Pesquisar

  Pesquisar no Blog

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D