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"Ai Miguel, você é tão deprimente!", dizia-me a Maria João. Eu, apenas, pedira à minha explicadora de alemão algumas referências culturais germânicas. A Maria João já tinha encolhido os ombros ao Wim Wenders e torcido o nariz ao Mahler. À pergunta "E o Peter Handke?" veio a resposta "Ai Miguel, você é tão deprimente!", seguido do conselho "Porque é que não lê antes os americanos?". Tenho tentado, Maria João. Mas, já agora, era só para lhe dizer que o Peter Handke ganhou o Prémio Nobel: da Depressão, ou lá o que é.