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Paulo Portas disse que “Não se muda o vendedor do Novo Banco a meio da venda”. Carlos Costa é, portanto, “o vendedor de bancos”. Parece o título de um filme, como o “O ladrão de bicicletas” ou “O encantador de cavalos”. Mas também me lembra o encantador de serpentes e o vendedor de banha da cobra.
Quando Portas falou no vendedor, arqueei as sobrancelhas de espanto. Não tenho as sobrancelhas do Daniel Oliveira. Mas, se as tivesse fotografado, naquela altura, davam uma boa capa de livro.
Para que serve o Banco de Portugal? Fui ver ao site. Para:
Não fala de vender bancos. Será que se esqueceram?
E também fala de supervisão. Uma área em que Portas acha que o Banco de Portugal... falhou. Mas isso não importa. Porque, afinal o que importa é vender o banco. Novo. Ou usado. Tanto faz.