Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Como a maioria dos jovens da sua geração, José Mário Branco não gostava de fado. Era uma questão de idade mas, também, de orientação ideológica. O fado era visto como coisa antiga, bolorenta, salazarenta. Mais tarde, (ó ironia!) José Mário tornou-se um dos nomes mais importantes do fado: primeiro, com Carlos do Carmo; depois, com Camané. Escreveu letras, melodias e arranjos, produziu discos. Camané lembra que produziu todos os seus discos e só deixou de produzir porque a morte (velhaca, como sempre) o levou. Esta homenagem é (obviamente) mais do que merecida. Mas é (sobretudo) muito bonita. Obrigado, a ambos.