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No livro “A Cegueira do Rio”, um conjunto de personagens tenta evitar o início da guerra, a todo o custo. Mia Couto coloca-nos em 1914, mas sabemos que podia ser hoje: o mundo ou está em guerra, ou está à beira dela. Acabo de ler o livro, começa mais uma guerra e volto ao princípio. Escreve o autor: “Para os europeus, o Rovuma era uma fronteira separando a ‘África Oriental Portuguesa', da ‘África Oriental Alemã’. Para os africanos, o rio era uma mulher que engravidava com as grandes chuvas”.