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… dizia uma rapariga perante o microfone de uma jornalista, igualmente jovem.
“A sério?”, perguntei-me.
Tinha feito, há pouco tempo, um programa no extinto Rádio Clube Português, sobre a blogosfera. Era uma coisa nova. Ou, pelo menos parecia ser. Poucos meses depois, tinha uma teenager na televisão, à minha frente, a falar dos blogs da avó. Dos blogs, leram bem. Não foi dos bolos.
Nessa altura, o Facebook começava a ficar popular. O Twitter já existia, mas era nerd; o LinkedIn também, mas era coisa para jovens empreendedores; os blogs já eram (tinha acabado de saber) para avós.
Pois bem, alguns anos depois chego à blogosfera, este lar de terceira idade. Ao segundo Post tenho até um destaque no Sapo, o que é simpático.
Se não fossem o colesterol, os diabetes, a tensão alta, o ácido úrico e a medicação, festejava com espumante. A minha avó, se fosse viva, ficaria contente. (Com o espumante, claro está. Com o resto, era capaz de não perceber muito bem.)