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Godinho no mundo

por Miguel Bastos, em 26.11.23

godinho.jpeg  

É, acho que começo a gostar desse tal de Godinho.

 

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Dois cantos

por Miguel Bastos, em 25.11.23

godinho.jpeg 

Ainda a propósito da genialidade do vídeo de homenagem ao Sérgio Godinho.

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O primeiro dia

por Miguel Bastos, em 24.11.23

"Homenagear os mortos e cuidar dos vivos" é uma frase batida.
Que não se espere pela morte, para a homenagem devida.
(Viram? Rimei!)
Um momento terno, que o Sérgio é eterno.

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Revolução: Lisboa

por Miguel Bastos, em 14.07.23
20211222_094100.jpg

 

Ele há coincidências! Estava eu a ouvir este disco e a escrever este texto, quando fui alertado para o regresso, ao vivo, dos LX-90. Foi, ontem, no festival Super Rock.
 
Lisboa, anos 90: jovem, moderna, europeia, cosmopolita. Era uma Lisboa (ainda) imaginada, mas quase a chegar. A Lisboa Lx, CCB, 94, 98. É nessa Lisboa, que surge "Uma revolução por minuto": a aventura pós-Heróis do Mar de Rui Pregal da Cunha e Paulo Pedro Gonçalves. Enquanto Pedro Ayres Magalhães mergulhava na portugalidade dos Madredeus - fadista, tradicional, mediterrânea, de câmara - o cantor e o guitarrista dos Heróis, emergiam na pista de dança, numa mistura de rock e eletrónica, que os alinhava com as novas propostas de Londres e Manchester. Os Lx-90 tinham guitarras furiosas, baixo pulsante, bateria irrequieta, "beats", "loops" e "samples", um Dj (Vibe) e um mestre de cerimónias (Rui). O disco era um "blockbuster": uma superbanda, dois produtores britânicos, edição bilingue (português e inglês), vídeos e remisturas. Mas, foi um "flop". O público (oh, ironia!) preferiu a Resistência, com as versões acústicas de canções antigas, e o rock folclórico, dos Sitiados. Eles bem que cantavam "a revolução não pode parar", mas parou - antes, mesmo, de começar. Ou, então, continuou noutro local, sem eles. Os próprios não terão gostado muito do disco, porque partiram para outras bandas e fundaram outras bandas (inconsequentes), longe desta fusão de rock e dança. Os Lx-90 foram um caso único, em Portugal. Dancei-os, na altura. E descobri, esta manhã, que ainda se dançam muito bem.
 

Música aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=onb_SyCSQ_0&list=OLAK5uy_njAvmQwsu3-oW19jwNzQRFcQCs2iNCOMw&index=6

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Almada

por Miguel Bastos, em 19.06.23

almada.JPG 

Almada, vista de Lisboa.

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Fazer bolos

por Miguel Bastos, em 14.06.23

bolo.jpg 

A vida dos artistas nunca foi fácil. Continua a não ser.
Mesmo para os artistas mais conhecidos.
A Joana, por exemplo, tem de fazer bolos para fora.
 
Notícia na imagem ou aqui:
 
https://expresso.pt/cultura/artes_plasticas/2023-06-07-Joana-Vasconcelos-monta-Bolo-de-Noiva-em-Inglaterra-e-junta-a-pastelaria-e-a-arquitetura-numa-escultura-abencoada-por-Santo-Antonio-06fa3f72

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Amália

por Miguel Bastos, em 31.05.23

amalia.jpg 

Já não temos fome mãe
Mas já não temos também
O desejo de a não ter
Já não sabemos sonhar
Já andamos a enganar
O desejo de morrer

Ai, Amália, você mata-me! E eu ainda não estou preparado para ... bem, você sabe!

A canção pode ser ouvida, aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=TUq1MYIDttY

 

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Os portugueses querem...

por Miguel Bastos, em 19.05.23

corta.jpg 

- Quem é que escolheu este canal?
- Não sei. Queres que peça para mudar?
- Está bom. Não há paciência para aquelas coisas no parlamento.
- Pois.
- Acham, mesmo, que os portugueses têm paciência para aquilo? Os portugueses querem é saber da economia, do emprego, da educação, da saúde...
- O que é que estás a fazer?
- Vou só espreitar o telefone, porquê?
- Porque deves ser espanhol.
- Não percebi.
- "Os portugueses querem é saber da economia e do emprego..."

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Socialismo dentro de casa

por Miguel Bastos, em 15.04.23

mau maria.jpg 

"A tua vontade, justiça, igualdade / Não chega aqui dentro de casa", canta a Mariazinha, que se vai tornar Marta, numa das melhores criações de José Mário Branco. Sempre foi das minhas canções preferidas. Fala da mulher, dos direitos da mulher, esquecidos na agenda do homem que, por mais de esquerda que fosse, tinha outras preocupações e prioridades. "E fico à espera que me socializes", canta Maria (zinha), já em transformação para Marta. Lembro-me de ouvir a canção a pensar nas mulheres. Como é que é possível que alguém que se queixa do patrão, que luta pelos seus direitos, não se aperceba que, em casa, reproduz o que lhe fazem fora de casa? Sim, muitas vezes, o socialismo fica à porta de casa. Porque não sai de nós próprios, não sai para os outros, é um socialismo só para nós. O que é, obviamente, a negação do socialismo. Pensei, muitas vezes, nesta canção. Extrapolei-a, para pensar que todos nós, explorados, somos, tantas vezes, exploradores dos que nos rodeiam. Mas, hoje, apetece-me voltar a fechar o foco. Porque há um homem, visto como farol da esquerda, que está a enfrentar um processo de assédio sexual em praça pública. Não sei (não sabemos, ainda) se as suspeitas têm fundamento. Mas sei que, em 1972, José Mário Branco já escrevia sobre mulheres que se transformaram em Martas. Martas que cantam: "Sei aquilo que fui e que jamais serei".

Canção aqui: https://youtu.be/Av-bxaTtkYs

Letra aqui: https://genius.com/Jose-mario-branco-aqui-dentro-de-casa-lyrics?fbclid=IwAR1-c6nkKXxyhk6j2fIMKaV58dcoMmWFqYG8nGrDZs1G0HPwQ8V2aVug27E

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Coreografar o silêncio

por Miguel Bastos, em 12.04.23

 fado cravo.jpg

"Também se pode coreografar o silêncio?", pergunta Aldina Duarte, a fadista-conversadora da minha rádio. Olga Roriz recorda-se de si própria - coreógrafa em construção: "A minha visão da dança não precisava de música. Eu não precisava da música para dançar". "Que interessante", pensei, porque tendo (penso que todos tendemos) a pensar que não se dança sem música. Mas descubro, na conversa, que cada vez se dança menos. Até em espaços como as discotecas. O que leva as duas conversadoras a refletirem sobre a perda, progressiva, de contacto com o corpo. E, sim, chegam à sexualidade. Uma delícia, este "Fado Cravo". Um programa de corpo inteiro.

www.rtp.pt/play/p9839/e682802/fado-cravo

 

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