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Os especialistas alertam para o aparecimento de uma nova linhagem da variante Ómicron em Portugal. Reparem, não é uma nova variante. É uma nova linhagem. Se fosse na novela "Pôr do Sol" seria "Ómicron Bourbon de Linhaça". Na vida real, não sei. A realeza costuma ter (ainda) mais nomes.
Foi detetada uma nova variante do vírus da COVID-19, em Portugal: chama-se Mu.
Os especialistas do Instituto Nacional Ricardo Jorge consideram que, para já, a nova variante não é uma ameaça.
Mas, os alunos do Centro de Educação Infantil da Brandoa ameaçam com novas variantes: bau-bau, miau e cocorococó.
Covid-19. Portugal pode chegar aos 4 mil casos diários de infeção, em, apenas, 15 dias. Tem-se falado muito em "ondas", talvez se devesse falar mais em marés. Estivemos em maré vazia. Estamos a entrar na maré cheia. Ou, mesmo, em maré de azar. [Foto: Julien Warnand/EPA]
https://tvi24.iol.pt/politica/ministra-da-saude/marta-temido
O homem não tinha tempo a perder. Notava-se. Falava sobre prazos, contratos, projetos e pagamentos, ao telemóvel, segurando o aparelho entre o ombro levantado e a cabeça inclinada. Simultaneamente, usava as mãos livres para manusear, com rapidez, outro telemóvel. Dava respostas breves às pessoas que o encaminhavam, sem desligar o telemóvel, sem desviar os olhos do ecrã. Perco-o de vista, quando entro para o gabinete de vacinação. Saio do gabinete e vou para o local indicado para aguardar os 30 minutos aconselhados, para detetar possíveis reações alérgicas. Ao sentar-me, reparo que o homem dos telemóveis já está a abandonar o pavilhão. O homem não tinha (mesmo) tempo a perder. Ou, se calhar, tinha. Vejo-o regressar ao pavilhão. Vem com ar debilitado e é, imediatamente, acompanhado pelos profissionais de saúde, que têm sempre tempo. Até, para quem não tem tempo para si próprio.