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O mundo (já se sabe) está louco. Mas, não é de agora. Em 1983, Curt Smith (Tears for Fears) já cantava a loucura do mundo. Quase 40 anos depois, aqui está ele a cantar "Mad world", acompanhado da sua filha encantadora. O mundo está louco. Agora, um bocadinho mais. Às vezes, até nos vêm as lágrimas aos olhos. Que, desta vez, seja da beleza e não do medo.
Cuidado com as vendas ao postigo! Podem ser perigosas! Esta manhã, fui tomar um café ao postigo. Soube-me tão bem, que a seguir comprei uma mala de viagem, para usar sabe-se lá quando, e uns sapatos a bom preço. Depois, cheguei a casa e descobri que não calçava 45. Voltei à rua, para trocar os sapatos, mas regressei a casa com um carro alemão. É bem bonito (todo desportivo e tal!) mas não tenho dinheiro para o pagar. Percebem, agora, a minha chamada de atenção?
Covid-19. Portugal é, hoje, o país da União Europeia com menos novos casos por 100 mil habitantes. O que é que isto nos diz? Bem, antes de mais, convém dizer que é melhor ser "o melhor", do que ser "o pior". Certo? Mas convém, também, lembrar que fomos "os piores", há bem pouco tempo. Tivemos, até, direito ao discurso indignado e acusatório de um ex-presidente, eternamente obcecado com a ideia de "pelotão da frente". Portanto, não vale a pena embandeirar em arco com os dados mais recentes. Da mesma forma que não vale a pena gritar que o barco está a afundar-se, quando o que é importante é pegar no balde e tirar a água do convés. Não somos os melhores, nem somos os piores. Somos como os outros: subimos e descemos nos números, avançamos e recuamos, resistimos, erramos, caímos ao chão, levantamo-nos. No final, eu também acho que "vai ficar tudo bem". O problema é que não sabemos quando é que chegamos ao fim, como é que chegamos, e, pior ainda, sabemos que não vamos chegar todos.
Viva, amigos! Se quiserem ver a cabeleira do Paulo Futre, nos anos 80, passem cá em casa. Estou a atender ao postigo. Não demorem muito, porque, entretanto, vou começar o meu novo empreendimento: um bigode à Chalana.
Filho - Sabes, pai, hoje um menino pôs-se debaixo da mesa e começou a chamar "Ó professora, professora, está-me a ver?" E a professora: "Não". E ele: "Oh, devo estar com problemas na câmara!"
Pai - A sério?
Filho - Sim. E, depois, uma menina começou a fazer sinais e a professora perguntou-lhe "O que é?" e ela começou a apontar para a folha. Sabes o que é que ela tinha escrito?
Pai - Não.
Filho - Dizia "Professora, fiquei sem microfone".
Com humor, as crianças estão a aprender a lidar com as novas tecnologias. Chamam-se aulas presenciais.
"E a Poesia? Mera alínea?", pergunta Sérgio Godinho no "Lamento de Rimbaud". A partir de hoje, há poesia em S. João da Madeira. Não há Raimbaud, mas há Herberto Hélder, Fernando Assis Pacheco ou Mário-Henrique Leiria. A "Poesia à Mesa" serve-se na internet. Uma janela de oportunidade, para quem não tem postigos.
Migas, fui fazer as nails! Não contem comigo pra escrever no computador, tá? Tou sper stressada. À tarde, vou tratar da cor e da mise en plis. Bye. Bjks.
Ai, este menino, está tão grande! Um ano, hem? Quem diria! Parece que foi ontem que chegou, o grande maroto, que nunca mais tivemos sossego! E pôs-nos em casa, e pôs-nos de máscara, sempre ao telefone e no computador... não é, meu malandro? Tão redondinho, sai ao pai. Olhem, só, para estas bochechinhas! E em Estado de Alerta e de Emergência, raça do cachopo. Só de emergência vão 12, já viram? Depois do 12.º, vai para a Universidade, o espertalhão! Espero que sim, e que não volte para casa. Calão...